De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde brasileiro, o país sul-americano somou ainda 3.838 infeções pelo novo coronavírus entre domingo e ontem (menor número desde 26 de abril de 2020), totalizando 21.814.693 casos positivos e 607.922 óbitos.
As médias diárias de óbitos e de infeções ficaram em 303 e 11.305, respetivamente, números que confirmam a tendência de queda da pandemia no Brasil.
Contudo, os números ontem divulgados são parciais, uma vez que os estados de Mato Grosso e Acre não conseguiram comunicar atempadamente os registos da doença das últimas 24 horas devido a problemas técnicos.
Além disso, durante os fins de semana e segundas-feiras os números costumam ser ligeiramente inferiores, uma situação que as autoridades de saúde brasileiras justificam com a falta de recursos humanos para processar os dados nesse período, acabando por serem consolidados nos dias seguintes.
Segundo a tutela da Saúde, a taxa de incidência da doença no país com 213 milhões de habitantes mantém-se em 289 mortes por 100 mil habitantes e a taxa de casos é de 10.381.
A diminuição no número de vítimas mortais e casos positivos nos últimos meses no Brasil é atribuída por especialistas aos avanços na campanha de vacinação.
De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 155,1 milhões de brasileiros receberam a primeira dose de alguma das vacinas contra a doença e 120,7 milhões completaram o esquema vacinal.
Em números absolutos, o Brasil permanece na segunda posição mundial na lista de nações com mais mortes, depois dos Estados Unidos, e na terceira com mais casos positivos, antecedido pelos norte-americanos e pela índia.
A nível interno, São Paulo é o estado mais afetado pela pandemia, registando 4.406.252 casos e 152.019 vítimas mortais.
São Paulo, que é também o estado mais rico e populoso do país, com 46 milhões de habitantes, entrou ontem na última etapa de flexibilização das restrições contra a covid-19.
A partir de novembro, estão permitidos espetáculos com a participação do público em pé, atividades de entretenimento, além do funcionamento de discotecas e o regresso integral do público aos estádios.
Os municípios daquela unidade federativa contam com autonomia para adotar ou não a decisão do executivo estadual.
A covid-19 provocou pelo menos 4.997.407 mortes em todo o mundo, entre mais de 246,62 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.167 pessoas e foram contabilizados 1.091.142 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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