Tal como aconteceu com a reabertura das creches, nas quais os trabalhadores foram testados, Catarina Martins defende o mesmo princípio para os centros de dia, dado tratar-se de uma população “vulnerável”.
A bloquista falava aos jornalistas no final de uma visita ao centro de dia, ainda fechado, do Centro de Apoio à Terceira Idade (CATI) de São Mamede de Infesta, em Matosinhos, distrito do Porto.
Este é o momento de “prevenir” que “tragédias” como as que aconteceram em Portugal não se repitam, disse Catarina Martins, referindo-se às mortes ocorridas em lares devido à COVID-19.
A testagem de funcionários e utentes dos centros de dia é a “melhor forma” de começar “bem” esta fase, sublinhou.
Pedindo à saúde e à Segurança Social para se articularem, a líder do BE defendeu que essa testagem seja feita em articulação com as instituições, evitando que os funcionários e utentes se desloquem a um hospital.
Os centros de dia estão, desde 15 de agosto, autorizados a abrir, com exceção da área metropolitana de Lisboa, onde a situação de contingência devido à pandemia o impede, e com autorização prévia da Segurança Social, se não forem estruturas autónomas.
A abertura dos centros de dia, uma resposta social que ainda permanecia encerrada devido à COVID-19, foi autorizada, mas com restrições.
Os equipamentos vão reabrir de forma faseada, podendo abrir os que funcionam de forma independente de outras respostas sociais, como lares residenciais para idosos, por exemplo. Os que partilham espaços com outras respostas sociais ficam condicionados a uma avaliação prévia da Segurança Social e entidade de saúde local para obterem autorização para reabrir.
A autorização não é, no entanto, aplicável na área metropolitana de Lisboa (AML), onde a situação de contingência devido à pandemia se mantém até final de agosto, impedindo a reabertura.
O Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS) elaborou um guião orientador para a reabertura, no âmbito da pandemia de COVID-19.
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