Numa pergunta dirigida ao Ministério da Saúde, os deputados bloquistas Nelson Peralta e Moisés Ferreira, eleitos pelo círculo de Aveiro, apontam a falta de recursos humanos nas cinco unidades de cuidados de saúde primários daquele concelho.
Segundo aqueles parlamentares, há “falta de Assistentes Operacionais, o que tem obrigado, alegadamente, os médicos a proceder à desinfeção dos gabinetes entre cada consulta, o que resulta numa demora que atrasa a prestação de cuidados de saúde”.
A exposição do Bloco de Esquerda ao Ministério surge após ter reunido com a direção do Agrupamento de Centros de Saúde do Baixo Vouga (ACES) e com a coordenação da Unidade de Saúde Familiar “Águeda Mais Saúde”, para “conhecer a realidade das unidades de Cuidados de Saúde Primários no concelho de Águeda”.
“Relativamente à USF Águeda Mais, as queixas centram-se, essencialmente, na falta de condições ao nível dos espaços e na falta de recursos humanos. Os profissionais queixam-se de que o espaço não está dimensionado e apontam falhas na qualidade e segurança no atendimento aos utentes”, reporta o BE.
Os dois deputados pretendem por isso que seja prestada informação sobre as obras na unidade e esclarecimentos sobre o seu funcionamento provisório na incubadora cultural, com recurso a contentores.
“É necessário perceber se vão ser garantidas todas as condições e quais as alterações feitas ao espaço para que possa receber temporariamente os serviços da unidade de saúde”, dizem.
Outra situação que querem ver esclarecida é o encerramento de dois polos da unidade de Águeda, o da freguesia de Travassô e o da freguesia de Belazaima: “Estes são dois polos importantes para a população e que ajudam a evitar a sobrecarga da unidade de Águeda, sendo importante, por isso, saber qual o motivo do encerramento e até quando ficarão encerrados”.
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