No total, o país contabiliza 166.091 casos e 7.119 vítimas mortais, um crescimento de 123 óbitos nas últimas 24 horas.
O RKI revela ainda que há, nesta altura, um valor aproximado de 139.900 casos curados, somando mais 2.500 desde a última divulgação oficial de números.

A Alemanha optou, esta quarta-feira, por um novo relaxamento das medidas de contenção, com a abertura de todas as lojas do país e o retomar de todas as aulas antes das férias de verão.

Entre outras decisões, os estados federados são agora responsáveis por definir a data de abertura dos restaurantes no seu território.

As restrições estão, ainda assim, dependentes dos números que cada região apresentar. É a tentativa de regresso à normalidade num país que espera uma queda sem precedentes na sua produção.

Segundo dados oficiais do Instituto Federal de Estatística, e devido à pandemia de covid-19, a produção da indústria alemã caiu 9,2% em março em relação ao mês anterior. É a maior contração desde 1991, altura em que começou a ser feito este registo estatístico.

Uma dezena de deputados pediu hoje ao ministro do Interior, Horst Seehofer, que termine com o controlo nas fronteiras alemãs, nomeadamente com a Suíça, França e Luxemburgo.

“Até 15 de maio, o mais tardar, todas as restrições nas fronteiras como medida de emergência devem deixar de ser aplicadas”, refere o comunicado.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 260 mil mortos e infetou cerca de 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.089 pessoas das 26.182 confirmadas como infetadas, e há 2.076 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.