Em declarações feitas hoje aos jornalistas, Jens Spahn, ministro da Saúde da Alemanha, garantiu que “não haverá novas medidas generalizadas” para conter a pandemia de COVID-19, como as tomadas anteriormente e aplicadas a todo o país, mas sim ao nível local e regional.

Spahn realçou que as regras adotadas em março, como o encerramento de lojas, ou escolas e jardins-de-infância, foram “necessárias” na altura, ainda que “difíceis” de estipular. O ministro da Saúde argumentou ser atualmente “mais fácil tomar de decisões” porque “a informação é maior”.

Para esta quinta-feira, e de acordo com um porta-voz do governo, está marcada uma reunião do “gabinete corona”, com a chanceler Angela Merkel e os líderes dos 16 estados federados sobre novas medidas a tomar.

A Alemanha contabiliza, desde o início da pandemia de COVID-19, um total de 244.855 casos, 219.100 já foram considerados curados, e 9.313 vítimas mortais.

A pandemia do coronavírus que provoca a COVID-19 já provocou pelo menos 851.071 mortos e infetou mais de 25,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.827 pessoas das 58.633 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.