“Estamos em negociações estreitas com a Pfizer para vermos o que pode ser feito para tornar o medicamento deles disponível no continente e acessível ao continente, o Paxlovid”, disse John Nkengasong na sua conferência de imprensa semanal por videoconferência desde Adis Abeba, a sede do África CDC.

O cientista explicou que o África CDC está “ativamente envolvido” nesse objetivo porque acredita que em 2022 será necessária uma combinação de três abordagens para manter a pandemia sob controlo.

“Uma é aumentar a vacinação, a segunda é expandir os testes e a terceira é garantir que há um tratamento disponível e facilmente acessível”, disse.

Nkengasong explicou a importância do tratamento com a eventualidade de surgir uma nova variante tão transmissível como a micron, mas que provocasse doença grave, o que esgotaria o sistema hospitalar.

“A única forma de aliviar [os hospitais] seria termos um medicamento como o Paxlovid, que permitisse que as pessoas tomassem o comprimido e ficassem em casa”, afirmou.