“Estamos prontos para abrir a campanha de vacinação aos jovens entre os 12 e os 17 anos, a maioria dos quais está no ensino secundário”, disse o ministro da Saúde sul-africano, Joe Phaahla, numa conferência de imprensa.
Nos termos da lei sul-africana, as crianças com 12 anos ou mais só têm de dar o seu consentimento para serem vacinadas, sem necessidade de autorização dos pais.
A partir de quarta-feira, as crianças poderão receber uma primeira dose da vacina Pfizer, com uma segunda dose planeada após uma análise minuciosa dos possíveis efeitos secundários, disse o ministro.
Mais de um terço dos adultos na África do Sul, o país mais afetado pelo covid-19 no continente, receberam pelo menos uma dose da vacina, acrescentou.
A África do Sul introduziu também um sistema de certificação digital de vacinação, que é necessário para a participação em reuniões de massa, incluindo eventos desportivos.
Para pessoas com problemas de imunidade, o ministro disse que poderão receber uma terceira dose da vacina como reforço, mas apenas por recomendação médica.
A África do Sul regista mais de 88 mil mortos e 2,9 milhões de infetados pelo novo coronavírus.
A covid-19 provocou pelo menos 4.870.405 mortes em todo o mundo, entre mais de 239 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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