“Desde 21 de julho, 13.174 [profissionais de saúde] foram infetados e 103 morreram”, disse o porta-voz do ministro da Saúde, Popo Maja, à agência AFP, acrescentando que, do total destes trabalhadores afetados pela covid-19, 6.394 tinham sido completamente curados.
A África do Sul registou um aumento de quase 60% no número total de mortes naturais nas últimas semanas, levando os especialistas a acreditar que o número de mortes ligadas ao coronavírus é de facto muito superior ao que as estatísticas oficiais indicam.
O país é o mais afetado em África e está entre os cinco primeiros do mundo em termos de casos confirmados, com 408.052 casos comunicados até à data, incluindo 5.940 mortes.
Contudo, a taxa de mortalidade manteve-se baixa (1,5%), de acordo com as atualizações diárias do Ministério da Saúde.
Estes números divulgados hoje pelo Departamento de Saúde da África do Sul foram conhecidos no mesmo dia em que a Organização Mundial de Saúde (OMS) indicou que mais de 10.000 trabalhadores da saúde estão infetados na região africana.
“O aumento dos casos de covid-19 em África está a aumentar a pressão sobre os serviços de saúde em todo o continente”, disse hoje a diretora regional da OMS para África, Matshidiso Moeti, numa conferência de imprensa online.
Enfermeiros, médicos, paramédicos, pessoal administrativo e de laboratório estão entre os infetados com o novo coronavírus no setor da saúde, prosseguiu.
A África Subsaariana registou mais de 750.000 casos de COVID-19, incluindo 15.000 mortes.
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