De acordo com o ‘site’ Worldometer, que compila quase em tempo real a informação da Organização Mundial de Saúde (OMS), dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças de fontes oficiais dos países, de publicações científicas e de órgão de informação, desde as 00:00 de hoje registaram-se mortes na Argélia, em Marrocos e no Gabão, elevando para 24 o total de vítimas mortais em países africanos.

A Argélia conta agora 10 mortes e 90 casos de infeções pelo SARS-Cov-2, sendo o país africano com maior número de vítimas mortais causadas pela doença Covid-19.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

O Egito, que soma o maior número de casos de infeção em África, 256, regista sete mortes, seguido de Marrocos, com três mortes e 66 casos, da Tunísia com uma morte e 54 casos, o Burkina Faso com uma morte e 40 casos, do Sudão com uma morte em dois casos e do Gabão com uma morte em três casos.

Nas últimas horas, foram detetados mais de uma centena de novos casos em 12 países africanos e Cabo Verde tornou-se no primeiro lusófono a registar um caso de infeção pelo vírus.

Foram confirmados novos casos no Senegal, Seicheles, Maurícias, Burkina Faso, Tunísia, Gana, África do Sul, Camarões, Marrocos, República Democrática do Congo (RDCongo), República Centro Africana (RDC), Togo, Cabo Verde e Etiópia.

A maioria foi registada na África do Sul que contabilizou 52 novos casos.

Globalmente este ‘site’ de estatísticas contabiliza 921 casos acumulados de infeções pelo novo coronavírus SARS-Cov-2 em 38 países e territórios africanos.

Até ao momento há casos registados de infeções pelo vírus no Egito, África do Sul, Argélia, Marrocos, Tunísia, Senegal, Burkina Faso, RDCongo, Camarões, Ruanda, Costa do Marfim, Gana, Nigéria, Quénia, Etiópia, Tanzânia, Seicheles, Guiné Equatorial, Maurícias, Gabão, Namíbia, Benim, Mauritânia, Sudão, Libéria, Zâmbia, RDC, República do Congo, Djibuti, Gâmbia, Guiné-Conacri, Somália, Esuatini, Togo, Chade, Níger, Cabo Verde e território de Mayote.

Os números avançados pelo Worldometer ultrapassam os 769 registados na mais recente atualização feita pela OMS para a região de África, uma diferença que pode ser explicada pelo intervalo entre a monitorização permanente feita pelo ‘site’ ao anúncio de novos casos e a comunicação oficial por parte dos países à OMS.

Os dados da OMS contabilizam 19 mortes em África.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, infetou mais de 250 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 10.400 morreram.

Das pessoas infetadas, mais de 89.000 recuperaram da doença.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se já por 182 países e territórios, o que levou a OMS a declarar uma situação de pandemia.

O continente europeu é aquele onde está a surgir atualmente o maior número de casos, com a Itália a tornar-se hoje o país do mundo com maior número de vítimas mortais, com 3.405 mortos em 41.035 casos.

A China, por sua vez, informou não ter registado novas infeções locais pelo segundo dia consecutivo, embora o número de casos importados tenha continuado a aumentar, com 39 infeções oriundas do exterior.

Vários países adotaram medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena e o encerramento de fronteiras.

No contexto dessas medidas, o Senegal anunciou hoje o fecho da maior mesquita da África Ocidental, localizada em Dacar, enquanto a África do Sul proibiu o desembarque de todos os passageiros estrangeiros e a companhia de aviação estatal cancelou todos os voos internacionais até junho.