De acordo com o boletim epidemiológico divulgado esta quinta-feira pela DGS, ha 9.034 casos confirmados da infeção pelo vírus SARS-CoV-2 em Portugal, mais 783, um aumento de 9,5% face a quarta-feira.

Quanto ao número de mortos, 209 no total, 107 óbitos ocorreram no Norte, 55 no Centro, 44 em Lisboa e Vale do Tejo e 3 no Algarve. Não há mortes registadas no Alentejo, Açores e Madeira. Relativamente a quarta-feira, em que se registavam 187 mortes, hoje observou-se um aumento de 11,8% (mais 22).

O Norte do país continua a ser a região com maior incidência de casos, com 55.338 infeções. Depois surge Lisboa e Vale do Tejo, com 2.207, Centro com 1.161, Algarve com 164, Alentejo com 59, Açores com 57 e Madeira com 48.

Existem agora 68 casos de recuperação em Portugal, mais 23 que ontem.

Boletim da Direção-geral da saúde
Boletim da Direção-geral da saúde Imagem do boletim da Direção-geral da Saúde

Pelo menos 21.798 pessoas permanecem em vigilância pelas autoridades de saúde, sendo que 4.958 aguardam o resultado laboratorial.

Do total de casos internados (1042), 240 pessoas estão em unidades de cuidados intensivos.

Até ao momento registaram-se 66.895 casos suspeitos, sendo que 52.903 não se confirmaram.

Imagem do boletim da Direção-geral da Saúde
Imagem do boletim da Direção-geral da Saúde Imagem do boletim da Direção-geral da Saúde

Segundo o boletim divulgado ontem, na quarta-feira registavam-se oficialmente 187 mortes e 8.251 casos de infeção em Portugal.

Os números divulgados no boletim de hoje da DGS dizem respeito a dados reportados até às 00h00 desta quinta-feira.

Recomendações da Direção-Geral da Saúde (DGS)

  • Caso apresente sintomas de doença respiratória, as autoridades aconselham a que contacte a Saúde 24 (808 24 24 24). Caso se dirija a uma unidade de saúde deve informar de imediato o segurança ou o administrativo.
  • Evitar o contacto próximo com pessoas que sofram de infeções respiratórias agudas; evitar o contacto próximo com quem tem febre ou tosse;
  • Lavar frequentemente as mãos, especialmente após contacto direto com pessoas doentes, com detergente, sabão ou soluções à base de álcool;
  • Lavar as mãos sempre que se assoar, espirrar ou tossir;
  • Evitar o contacto direito com animais vivos em mercados de áreas afetadas por surtos;
  • Adotar medidas de etiqueta respiratória: tapar o nariz e boca quando espirrar ou tossir (com lenço de papel ou com o braço, nunca com as mãos; deitar o lenço de papel no lixo);
  • Seguir as recomendações das autoridades de saúde do país onde se encontra.

Aprovado prolongamento do estado de emergência até 17 de abril

A Assembleia da República aprovou hoje o decreto do Presidente da República que prolonga o estado de emergência até ao final do dia 17 de abril para combater a pandemia. No plenário, o PS, PSD, BE, CDS-PP e PAN votaram a favor da renovação do estado de emergência, enquanto o PCP, PEV, Chega e a deputada não inscrita Joacine Katar Moreira abstiveram-se.  O deputado único da Iniciativa Liberal, João Cotrim de Figueiredo, foi o único a votar contra.

Em relação à votação do decreto inicial do estado de emergência, realizada em 18 de março, mudaram de posição os deputados únicos do Chega e da Iniciativa Liberal: André Ventura tinha votado a favor e hoje absteve-se, enquanto Cotrim Figueiredo tinha-se abstido e hoje votou contra.

Hoje ainda, o Conselho de Ministros reúne-se no Palácio da Ajuda, em Lisboa, para aprovar novas medidas que dão sequência ao decreto que renovou o estado de emergência por mais 15 dias.

Ao final do dia, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, fará uma declaração ao país para justificar a prorrogação do estado de emergência, que permite ao Governo adotar medidas excecionais com vista a atenuar e combater os efeitos da covid-19.

Mapa mundial interativo com casos confirmados e mortes

Se não conseguir ver o mapa desenvolvido pela Universidade Johns Hopkins, siga para este link.

Mais de 45 mil mortos e quase um milhão de casos em todo o mundo

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

A pandemia do novo coronavírus já matou 45.719 pessoas em todo o mundo e infetou mais de 900 mil, desde dezembro passado, segundo um balanço da agência AFP, às 19:00 de hoje, com dados oficiais dos países. Segundo os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, 905.580 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 187 países e territórios desde o início da epidemia.

A AFP alerta, contudo, que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, com um grande número de países atualmente a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar. Entre esses casos, hoje pelo menos 176.500 são considerados curados pelas autoridades de saúde.

Desde a contagem feita às 19:00 de terça-feira, registaram-se 4.708 novas mortes e 77.241 novos casos de infeção em todo o mundo. A Itália, que registou sua primeira morte ligada ao coronavírus (doença covid-19) no final de fevereiro, tem 13.155 mortes, para 110.574 casos e hoje foram anunciados 727 óbitos e 4.782 novas situações. As autoridades italianas consideram 16.847 pessoas curadas.

A Europa, o continente mais afetado, totalizou até às 19:00 de hoje, 33.245 mortes, em 490.484 casos, os Estados Unidos e Canadá 4.587 mortes (213.134 casos), a Ásia 3.942 mortes (110.570 casos), o Médio Oriente 3.160 óbitos (59.541 casos), a América Latina e Caribe 538 mortes (20.083 casos), África 223 mortes (6.198 casos) e a Oceânia 24 mortos (5.579 casos).

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