O alargamento da quarentena decretada afeta quase 12 milhões de moradores da cidade de Taizhou, Hangzhou e Ningbo, todas na província de Zhejiangen, leste da China.
Uma das cidades fica a apenas 175 km da metrópole de Xangai, a cidade mais populosa do país.
As autoridades de Zhejiangen permitem que apenas uma pessoa por casa saia a cada dois dias para comprar produtos de primeira necessidade.
Até agora, mais de 56 milhões de pessoas estavam confinadas na província de Hubei. O novo coronavírus surgiu na cidade de Wuhan, capital da província.
Ao mesmo tempo, Hong Kong comunicou esta terça-feira a morte de um homem de 39 anos que viajou em dezembro a Wuhan. Esta é a segunda morte registado foram do território continental chinês.
Hong Kong adotou medidas extremas para impedir o contágio e deixou abertas apenas duas pontes da passagem terrestre com a China continental, onde o coronavírus já infetou 20.400 pessoas.
O número de vítimas fatais na China continental é superior às provocadas há quase duas décadas pela Síndrome Respiratória Aguda Severa (SARS). O novo coronavírus, no entanto, tem uma taxa de mortalidade menor.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), que declarou na semana passada estado de emergência mundial, afirmou nesta terça-feira que a epidemia de pneumonia viral ainda não constitui uma "pandemia".
"Atualmente, não estamos numa situação de pandemia", termo que se aplica a uma situação de propagação mundial de uma doença, declarou à imprensa Sylvie Briand, diretora do departamento de Preparação Mundial para Riscos Infecciosos da OMS.
"Estamos em fase de epidemia com múltiplos focos", disse.
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