“Os novos casos confirmados a nível nacional diminuíram 1% nos últimos 14 dias. Enquanto isso, oito regiões diminuíram os seus novos casos, nos últimos sete dias, e nove, nos últimos 14 dias”, explicou o ministro da Saúde do Chile, Enrique Paris.

As regiões com maior aumento de novos casos são Coquimbo, Valparaíso, Antofagasta e Magallanes, que é a porta de entrada do Chile para a Antártida e a que tem também a maior taxa de incidência por 100.000 habitantes no país.

A capital, há meses foco da pandemia e onde a rede hospitalar esteve à beira do colapso em junho, está em desconfinamento desde agosto, embora vários bairros periféricos como Melipilla e Pudahuel venham a regredir nos próximos dias no plano de cinco fases de retoma da economia.

Ao total de mortes seria necessário somar quase 5.000 mortes “suspeitas”, que aguardam confirmação por teste de diagnóstico (PCR), pelo que a contagem final poderá vir a ultrapassar 20.000 mortes num país de apenas 19 milhões de habitantes.

Atualmente, são 693 internados, 71 dos quais em estado crítico, e 9.554 pacientes estão na fase ativa da doença.

A taxa de positividade está estável há semanas e foi de 3,5% nas últimas 24 horas, após quase 43.000 testes de PCR realizados.

Com quase 5,3 milhões de exames em oito meses, o Chile é o país que mais testes realiza por milhão de habitantes na região e um dos primeiros do mundo.

A partir desta semana, o Chile permite a entrada de turistas de qualquer país com PCR negativo, embora aqueles que venham de países com transmissão comunitária, segundo os critérios da OMS, tenham também de ficar em quarentena pelo menos até 7 de dezembro.

A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.453.074 mortos resultantes de mais de 62,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.