
Dos 108 casos confirmados, 101 já estão curados, segundo o último boletim emitido pela DGS, divulgado hoje. Há atualmente sete pessoas com a doença e 18 casos a ser investigados.
Ao longo do surto, que maioritariamente infetou pessoas com ligação ao Hospital de Santo António, no Porto, foram ainda analisados 251 casos que se revelaram negativos.
Esta é a quarta vez esta semana em que há registo do aumento do número de casos, depois de na segunda-feira se ter assistido a mais oito casos, novamente um na quarta e outro na quinta-feira.
De todos os casos confirmados, 9% tinham esquema vacinal incompleto e 14% não estavam vacinados. A maioria dos casos (86 doentes) registou-se em profissionais de saúde.
Como se transmite o vírus?
O vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra.
Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Segundo a DGS, “os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal”.
Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e 5 anos de idade.
As pessoas com esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde.
Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença.
Comentários