"Pensamos que é importante que o governo ofereça uma informação correta para que o COI possa tomar a decisão apropriada", completou.

A rápida propagação do vírus COVID-19, que contaminou mais de 560 pessoas e provocou 12 mortes no Japão, criou um clima de dúvida no momento em que a preparação das Olimpíadas (previstas para 24 de julho a 9 de agosto) está na fase final.

As declarações de Hashimoto foram feitas depois que um integrante do Comité Japonês de Organização dos Jogos, Haruyuki Takahashi, afirmou ao Wall Street Journal que um adiamento de um ou dois anos dos Jogos de Tóquio era uma possibilidade.

A organização mantêm a preparação do evento como estava previsto inicialmente, afirmou Hashimoto.

O comité de Tóquio-2020 exigiu "explicações" a Takahashi.

De acordo com um comunicado, este explicou que "expressou de forma infeliza  sua opinião pessoal em resposta a uma questão hipotética".

"Como o presidente do COI, Thomas Bach, declarou recentemente, nem o COI nem o comité de organização planeiam adiar ou cancelar os Jogos Tóquio-2020. Continuamos com os preparativos para a abertura na data inicialmente prevista", insistiu a organização.

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