
O cadáver de um homem mexeu-se enquanto estava a ser velado no domingo, na capela mortuária de Carnaxide, concelho de Oeiras. Os familiares e amigos do defunto assustaram-se e chamaram o INEM, que se fez acompanhar ao local pelos bombeiros e Polícia de Segurança Pública (PSP).
Os profissionais concluírem que o homem de 40 anos estava realmente sem vida. Os médicos justificaram o movimento como sendo um "espasmo muscular", um fenómeno raro, descreve o referido jornal.
Que fenómeno é este?
O corpo de uma pessoa que morre entra em estado de rigor mortis dentro de duas a quatro horas. No entanto, em casos raros, o corpo pode demorar mais tempo a concluir esse processo.
Durante esse tempo, as mudanças químicas no corpo provocam rigidez nos membros e músculos que dura até quatro dias. Um espasmo cadavérico, também chamado de rigor instantâneo, ocorre post mortem em casos raros.
Um espasmo cadavérico são movimentos instantâneos durante o endurecimento de um cadáver antes do rigor mortis. É possível confundir um espasmo cadavérico com rigor mortis.
Causas desconhecidas
De acordo com o professor Derrick J. Pounder, chefe do Departamento de Medicina Forense da University of Dundee, um corpo pode ter, por razões desconhecidas, um espasmo cadavérico pós-morte na sequência de uma morte violenta ou com emoções intensas.
Depois do episódio, o funeral prosseguiu normalmente, escreve aquele diário.
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