“Acreditamos que isto pode trazer um contributo muito favorável com a introdução de medidas que visam melhorar o bem-estar psicossocial de toda a nossa comunidade académica, não só dos funcionários docentes e não docentes, mas repercutir-se naquilo que é a vivência dos nossos estudantes”, afirmou hoje Henrique Cyrne Carvalho, diretor do instituto da Universidade do Porto.
Em declarações à Lusa, o diretor do ICBAS referiu que esta é a “primeira vez” que uma unidade orgânica da Universidade do Porto e escola de ciências da saúde em Portugal implementa um plano de intervenção psicossocial, cujo intuito é “intervir em potenciais desvios ou desconfortos e melhorar a qualidade do trabalho”.
O protocolo de monitorização será “anónimo e voluntário”, ainda que Henrique Cyrne Carvalho considere que é do “interesse” de toda a comunidade académica participar no mesmo e dele “beneficiar”, particularmente, num momento em que o mundo atravessa uma crise pandémica.
“Este é um momento particular e diferente do que foi a vivência de todos os momentos que procederam a isto. A pandemia da covid-19 condicionou muito a vivência de todos, em termos de trabalho e família, portanto, também vamos estabelecer e fazer uma monitorização de avaliação para perceber o que aconteceu e que modificações, entretanto, surgiram”, referiu, considerando que este pode ser “um bom momento para intervir”.
À Lusa, o diretor do ICBAS adiantou que, apesar de o protocolo ter a duração de um ano, o mesmo vai ser “renovado por mais tempo”, acrescentando também que o plano de intervenção pode vir a ser uma “mais-valia” para as restantes unidades orgânicas da Universidade do Porto, bem como para as escolas médicas de saúde no país.
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