O acesso a eventos culturais depende da apresentação de teste negativo à covid-19, desde as 00:00 de sábado, independentemente do número de espectadores. A resolução do Conselho de Ministros de 23 de dezembro define que o acesso depende “da apresentação de certificado digital covid da UE nas modalidades de certificado de teste ou de recuperação” ou “da apresentação de outro comprovativo de realização laboratorial de teste com resultado negativo”.

No entanto, a DGS, na orientação sobre lotação dos espaços culturais atualizada com data de ontem e disponível no ‘site’ oficial daquele organismo, exceciona “as salas de exposição cinematográfica”, passando a prever para o acesso a estes locais também “a realização de teste rápido de antigénio na modalidade de autoteste (colheita nasal) com resultado negativo”.

A orientação 028 da DGS, de 28 de maio do ano passado, cuja nova revisão foi ontem divulgada, define ainda que, até 09 de janeiro, “é proibida a ingestão de quaisquer alimentos ou bebidas no interior das salas de exposição cinematográfica, sendo obrigatória a utilização de máscara facial”.

A DGS definiu também a lotação de eventos culturais que aconteçam em recintos provisórios ou improvisados, cobertos ou ao ar livre, que “deve ser objeto de determinação conjunta entre a entidade licenciadora da lotação, a Autoridade de Saúde territorialmente competente e as Forças de Segurança — PSP ou GNR do território, não devendo exceder, entre os dias 25 de dezembro de 2021 e 09 de janeiro de 2022, a ocupação máxima indicativa de 0,20 pessoas por metro quadrado de área”.

O acesso a eventos desportivos e culturais depende da apresentação de teste negativo ao coronavírus, desde as 00:00 de 25 de dezembro, independentemente do número de espectadores, anunciou o primeiro-ministro, António Costa, no dia 21, no âmbito das restrições face à pandemia de covid-19.

A covid-19 provocou mais de 5,40 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.909 pessoas e foram contabilizados 1.303.291 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.