“Há especulação nos produtos de higiene que sempre estiveram à venda, mas aos quais ninguém dava atenção por serem de uso hospitalar”, disse Virgínia Muianga, porta-voz da INAE à Lusa.

Os produtos são gel à base de álcool, luvas, máscaras, entre outros artigos do mesmo tipo.

De acordo com a dirigente, a especulação acontece no mercado e nas farmácias por onde a instituição fez fiscalização, após denúncia.

Sem explicar qual é a margem de diferença entre os preços atuais e anteriores, a dirigente disse que a INAE obrigou os pontos de venda a repor o preço praticado antes da eclosão da Covid-19.

Virgínia Muianga referiu que a inspeção continua em todo o país.

Apesar de não existir ainda um caso confirmado no país, Moçambique elevou o estado de alerta e reforçou as medidas de prevenção de infeções com o novo coronavírus, anunciou, no sábado, o chefe de Estado, Filipe Nyusi.

O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 já infetou mais de 194 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 7.800 morreram.

Depois da China, que regista a maioria dos casos, a Europa tornou-se o epicentro da pandemia, com mais 67 mil infetados e pelo menos 2.684 mortos.

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