Em comunicado, aquele ministério reconhece que desde dezembro têm vindo a aumentar o número de casos caracterizados por febre repentina, icterícia (olhos amarelados), dor de cabeça, vómitos, fraqueza geral e sangramentos, sintomas "que podem evoluir para estado grave e acabar em óbito".

O agravamento da situação é justificado pelo Governo com o aumento da chuva - época atual - e das temperaturas, aliado ao "deficiente saneamento básico".

A origem do problema não está totalmente esclarecida e o Ministério da Saúde afirma ter em curso uma investigação epidemiológica e laboratorial "para o diagnóstico definitivo do agente causador da enfermidade".

Além de comunicação imediata à unidade de saúde mais próxima dos casos suspeitos, a população é aconselhada a manter casas e quintais limpos, a destruir os pneus e todos objetos que possam acumular água da chuva e assim criar mosquitos.

Igualmente a manter os reservatórios de água limpos e tapados, bem como a desinfetá-los com lixívia.

A província de Luanda conta com mais de 6,5 milhões de habitantes, grande parte a viver em bairros sem condições de higiene.