A Ordem dos Médicos e o executivo divergem sobre o papel daquela entidade quanto à realização de auditorias a lares e sobre a atuação dos profissionais de saúde nas residências para idosos.

O diferendo teve origem num relatório da Ordem dos Médicos sobre o surto de COVID-19 num lar de Reguengos de Monsaraz (Évora) que causou a morte a 18 pessoas.

A Ordem dos Médicos considerou também ofensivas declarações de António Costa numa conversa privada com jornalistas do jornal Expresso, afirmando que traduzem um sentimento negativo por uma classe profissional.

Em causa, está um vídeo de sete segundos que circula nas redes sociais, que mostra António Costa nessa conversa privada com os jornalistas a chamar “cobardes” aos médicos envolvidos no caso do lar de Reguengos de Monsaraz.

Apesar da polémica, Miguel Guimarães afirmou na segunda-feira esperar que o “mal-estar” entre os médicos e o Governo possa ser “sanado e resolvido rapidamente”.