Ana Jorge defende apoio a redes de cuidados continuados integrados
Hoje são inauguradas mais três unidades dedicadas a estes casos
A ministra da Saúde, que hoje inaugura três unidades de cuidados continuados integrados, defendeu que “tem que continuar a haver capacidade para manter o apoio ao funcionamento destas unidades”.
Na inauguração de uma unidade em Rio Maior, de iniciativa privada da empresa Naturidade, Ana Jorge referiu que a rede conta já com 5.300 camas e que estão em obra mais algumas centenas de camas que estarão terminadas ainda em 2011 ou em 2012.
Esta rede nacional de cuidados continuados integrados, criada em 2006, presta já apoio a 13 mil utentes (entre pacientes internos e serviços de apoio domiciliário). A rede inclui serviços de cuidados continuados de média e longa duração, convalescença e cuidados paliativos.
Segundo a ministra da Saúde, este ano o ministério quer avançar com cinco projetos de cuidados continuados em saúde mental. “A rede vai alargando e temos ainda cerca de 200 equipas de cuidados continuados integrado de apoio domiciliário”, sublinhou.
A unidade de Rio Maior, (Arrouquelas) que hoje foi inaugurada, dispõe de 38 camas, 19 de cuidados de média duração, destinados “à estabilização e reabilitação integral de doentes em recuperação de processo clínico agudo”, e as restantes 19 de cuidados de longa duração, destinados a serviços que previnam e retardem o agravamento de situações de dependência”.
Segundo afirmou hoje a empresa Naturidade, está previsto que esta unidade de Arrouquelas venha a ser alargada para mais 12 camas e que a outra unidade deste grupo, localizada em Penelas, venha também a ser alargada para mais 30 camas.
Ana Jorge inaugura também hoje mais duas unidades: uma em Alenquer, responsabilidade da Santa Casa da Misericórdia da Aldeia Galega da Marceana, “com 30 camas na tipologia de longa duração e manutenção” e cujas obras foram financiadas pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), no âmbito do programa “Modelar”; e outra em Algueirão (Sintra) da responsabilidade da CERCITOP (cooperativa de solidariedade social), e que disponibiliza 49 camas – 30 destinadas a média duração e reabilitação e nove de longa duração e manutenção.
Estas novas 117 camas da rede de cuidados continuados vêm reforçar a rede na região de Lisboa e Vale do Tejo que conta já com 1.059 lugares de internamento e 44 unidades. Segundo nota de imprensa do ministério da Saúde, 481 camas são de tipologia de longa duração e manutenção, 316 de média duração e reabilitação, 150 de convalescença e 63 de cuidados paliativos.
Durante este ano, o ministério prevê contratualizar mais de 450 novos lugares de internamento nesta região, dos quais 325 ao abrigo do programa “Modelar” e 126 de iniciativa privada.
A nível nacional, a rede de cuidados continuados integrados tem 5.300 lugares de internamento, 223 equipas que prestam apoio domiciliário a 7.600 utentes, cinco equipas comunitárias de suporte em cuidados paliativos e 14 equipas intra-hospitalares na mesma área.
16 de maio de 2011
Fonte: Lusa/SAPO
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