
“A última análise foi recolhida no início desta semana. Estamos agora à espera que o laboratório se pronuncie [sobre] se, efetivamente, foi uma situação pontual ou se é uma situação recorrente”, afirmou hoje aos jornalistas Alexandre Gaudêncio, acrescentando que espera ter alguma resposta “ainda esta semana”.
A zona balnear do Calhau d’Areia, adjacente ao porto da Maia, na Ribeira Grande, foi interditada a banhos a 26 de agosto pelas autoridades regionais. No entanto, a zona balnear do Calhau d’ Areia continua a ser frequentada por banhistas.
A decisão foi tomada depois de terem sido realizadas análises à água e à areia, pela Delegação de Saúde da Ribeira Grande, em articulação com a Direção Regional dos Assuntos do Mar.
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Em comunicado o Governo Regional adiantou que as análises “detetaram grandes concentrações de um dinoflagelado, alga microscópica, do género Ostreopsis, para além da presença do protozoário Vorticella convalaria e de nematodes não identificados”.
Ao município da Ribeira Grande foi, também, solicitado que “estabeleça um programa de monitorização da zona balnear do Calhau d’Areia, até se verificarem as condições normais relativamente à presença e concentração destes organismos”.
Para Alexandre Gaudêncio, a tese de poluição no local devido a descargas de afluentes não vinga, dado que “a freguesia da Maia é a que tem mais saneamento no concelho”. “Ainda este fim de semana tivemos uma equipa no terreno e, à partida, esta situação não se coloca, pois 99% da freguesia está abastecida de saneamento básico”, referiu Alexandre Gaudêncio.
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