As autoridades de saúde alemãs registaram 39.676 novas infeções, o terceiro recorde de novos casos em menos de uma semana, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Robert Koch (RKI), enquanto as autoridades norueguesas contabilizaram 2.126 novas infeções.
Na Alemanha, a incidência acumulada em sete dias marca o terceiro recorde consecutivo, com 232,1 novas infeções por 100 mil habitantes.
O país registou, nas últimas 24 horas, 236 óbitos devido à covid-19. De acordo com o RKI, 1.105 hospitalizações devido ao novo coronavírus foram relatadas na segunda-feira e uma taxa acumulativa de internações em sete dias de 4,31 por 100.000 habitantes.
Até a segunda-feira, 69,7% da população alemã tinha sido vacinada, 67,2% com as duas doses da vacina contra a covid-19.
Já a Noruega, um dos países menos afetados na Europa pela pandemia do novo coronavírus, registou nas últimas 24 horas um recorde de 2.126 novos casos, com 500 infeções a mais em relação há uma semana e acima do recorde de 1.973 de 01 de novembro.
Segundo os últimos dados do Instituto de Saúde Pública norueguês, o número de internamentos está agora em 187, 11 a mais que no dia anterior.
A Noruega registou até agora 924 mortes pela covid-19, com uma taxa de mortalidade de 17,22 por 100.000 habitantes, uma das mais baixas de todo o continente.
Cerca de 91,4% da população com mais de 18 anos recebeu a primeira dose da vacina contra a covid-19 e 87,1% já recebeu as duas doses.
As autoridades norueguesas estão a estudar medidas de combate ao SARS-CoV-2, após terem eliminado as restrições em setembro passado.
A Dinamarca, outro país nórdico que também retirou as restrições em relação à pandemia em setembro, aprovou na terça-feira a reintrodução do passe sanitário devido ao aumento do contágio, enquanto a Suécia, que agora apresenta número moderado de casos e hospitalizações, não cogita por enquanto restaurar as medidas de combate ao vírus.
A covid-19 provocou pelo menos 5.053.909 mortes em todo o mundo, entre mais de 250,23 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.
A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.
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