O equipamento, que representa um investimento de 3,1 milhões de euros, faz com que o CHUC passe a utilizar "técnicas especiais de radioterapia", que não tinha até ao momento, permitindo mais eficácia no tratamento de tumores, afirmou Margarida Borrego.

A tecnologia disponível no acelerador linear vai permitir uma "maior precisão na administração dos tratamentos", conseguindo-se "delimitar e dirigir melhor o feixe de radiação" à zona destinada, protegendo os órgãos vizinhos, explanou.

Face a uma maior precisão, pode ser administrada uma dose mais elevada, ao mesmo tempo que se garantem "menos efeitos secundários", sublinhou Margarida Borrego.

"É um investimento importantíssimo", frisou a diretora de Radiologia do CHUC, referindo que este acelerador linear adquirido é o primeiro do tipo "a ser instalado no Serviço Nacional de Saúde".

O equipamento permite realizar radioterapia por intensidade modulada (IMRT), radioterapia por intensidade modulada em arco dinâmico (VMAT), radioterapia guiada por imagem (IGRT), radioterapia sincronizada com a fase respiratória (respiratory gating) e radioterapia estereotáxica corporal (SBRT).

Para além do acelerador linear, foi adquirido um equipamento de Tomografia Computorizada, por 218 mil euros, e equipamento de Braquiterapia de Alta Taxa de Dose para Braquiterapia ginecológica, da próstata e mama, por 250 mil euros, informou o CHUC, em nota de imprensa.

O investimento total, de 3,6 milhões de euros, foi possível depois de uma candidatura do CHUC ao programa operacional Mais Centro.