Michael Farkouh junto com a sua colega Ana Andreazza, que há cinco anos examina o efeito do açaí sobre a resposta inflamatória, decidiu testar a sua eficácia contra a COVID-19.

Estudos anteriores já mostraram que o extrato do fruto desta palmeira nativa da América Central e da América do Sul pode reduzir a inflamação.

À medida que a pandemia se espalha, os especialistas observam que o vírus pode causar inflamação aguda e causar complicações de saúde graves.

Para o estudo, Farkouh e Andreazza recrutaram cerca de 580 pacientes com resultado positivo para o coronavírus no Canadá e no Brasil. Metade deles recebeu doses do medicamento experimental e a outra metade recebeu um placebo.

A esperança é que a intervenção precoce com o extrato, se for eficaz, evite os sintomas mais prejudiciais associados a este vírus potencialmente fatal, segundo Farkouh.

O estudo deve durar 30 dias e os seus resultados serão divulgados até o final de 2020.