1. As causas são desconhecidas

As causas exatas da enxaqueca continuam sem estar conclusivamente esclarecidas – a doença é demasiado complexa. Atualmente, os cientistas partem do princípio que as causas deste tipo de dor de cabeça residem em transtornos recorrentes da regulação da dor no cérebro.

2. Enjoos e sensibilidade à luz fazem parte do quadro clínico

A maioria das pessoas sofre de enxaqueca sem aura (enxaqueca sem manifestações visuais). Entre os sintomas da enxaqueca encontram-se dores de cabeça fortes a muito fortes, maioritariamente pulsantes ou latejantes e só num lado da cabeça, enjoo e/ou vómito, sensibilidade a ruídos, luz e cheiros, havendo um agravamento dos sintomas com o exercício físico. Cerca de 10 a 15 por cento das pessoas que sofrem de enxaquecas, sofrem de enxaquecas com uma aura específica (as chamadas enxaquecas com aura), que se desenvolvem durante cinco a 20 minutos e duram no máximo uma hora. Os sinais deste tipo de enxaqueca podem ser perturbações de visão, como visão turva, flashes ou linhas em ziguezagues, tremores, que vão desde as pontas dos dedos até à cabeça, paralisia, perturbações na fala e fraqueza e/ou tonturas;

3. Enxaqueca pode ser crónica

Enquanto algumas pessoas são afetadas apenas uma ou duas vezes por mês, outras sofrem de dores de cabeça ou enxaquecas com muito mais frequência. Algumas até têm enxaquecas crónicas, e são afetadas pelas dores de cabeça durante 15 ou mais dias por mês.

Como a frequência dos episódios de enxaqueca varia individualmente, podem durar apenas algumas horas ou mesmo três dias. Caso a dor continue além desses 3 dias é chamado de estado de enxaqueca (condição permanente semelhante à enxaqueca). Se o episódio de enxaqueca não terminar sozinho, deve consultar sempre um médico que possa determinar o tratamento necessário. A duração de uma enxaqueca é um fator distintivo da dor de cabeça tensional - se os sintomas durarem mais de três dias.

4. Enxaqueca limita qualidade de vida e produtividade

A duração e o desenvolvimento de uma enxaqueca exigem um grande esforço por parte dos doentes. Mesmo durante os períodos sem sintomas, o doente continua a preocupar-se com o aparecimento e possível duração do próximo episódio. O medo de ter um novo episódio de enxaqueca é uma preocupação constante, afetando a qualidade de vida do doente. Muitos doentes com enxaqueca planeiam o seu tempo livre em torno da possibilidade de ter ou não um episódio. Outros doentes apenas desistem de fazer planos para evitar o stress adicional. Esta preocupação, medo e ansiedade pode provocar angústia e stress, o que afeta negativamente a frequência e a duração das enxaquecas.

5. Tratar a dor é possível com analgésicos, mas não só

As pessoas que sofrem de enxaqueca devem procurar ajuda para poderem terminar esse círculo vicioso. Com o tratamento adequado, todos os que sofrem de enxaqueca podem melhorar a sua qualidade de vida. O descanso e relaxamento, a ingestão de café, alternar duches quentes e frios e massagens de reflexologia nos pés podem também ser estratégias a adotar para o tratamento e alívio da enxaqueca.

As recomendações são dos especialistas médicos e farmacêuticos dos laboratórios Bayer.