De acordo com a OMS, estima-se que a incidência desta síndrome seja de 75 a 260 casos por cada 100 mil pessoas. Calcula-se ainda que a prevalência de mulheres afetadas seja três vezes superior à de homens.

A fadiga intensa aparece de forma inesperada e instala-se lentamente, sobretudo em mulheres de raça branca e com idades entre os 25 e os 50 anos, se bem que homens e indivíduos de outras raças e idades possam também ser afetados.

Desconhece-se uma causa exata, mas sabe-se que há fatores orgânicos e psicológicos implicados e que mesmo a hereditariedade tem uma palavra a dizer. Assim, quando um indivíduo começa a sentir indícios de fadiga crónica muito cedo, apresentando sintomas intensos mas poucos fatores causadores de stress, é bem provável que haja uma intervenção dos antecedentes familiares.

O stress é uma das principais causas da fadiga crónica, porquanto obriga o organismo a adaptar-se.

Quando se trata da síndrome de fadiga crónica, a verdade é que o stress é como uma bola de neve: contribui para o cansaço extremo e este, por sua vez, gera ainda mais stress.

Mas há igualmente alterações orgânicas que intervêm na fadiga crónica, pelo menos é o que acreditam os investigadores que relacionam esta síndrome com glândulas como a hipófise e a tiroide e com a insuficiente produção das respetivas hormonas.

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