A centenária Vinha de Lordelo, elemento vivo do terroir da Quinta da Gaivosa, conta com uma impressionante coleção com mais de 30 castas autóctones, algumas delas muito raras como a Malvasia Preta, (re)descoberta em 2003 quando Domingos Alves de Sousa decidiu vinificar isoladamente pequenas partes da vinha.
O Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo é, assim, uma espécie de manifesto da família Alves de Sousa. Resistiram à lógica da replantação e apostaram na produção de um monovinha. Domingos Alves de Sousa explica a decisão afirmando que “há pouco de racional numa vinha como Lordelo; há emoção, história e legado que quisemos partilhar com este vinho.”
Com apenas cinco lançamentos (2003, 2005, 2007, 2009 e 2011), o Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo cedo afirmou-se como um grande duriense, conquistando elogios nacionais e internacionais. Para a história ficaria a colheita de 2007, impressão digital de um dos melhores anos para a região do Douro, segundo a crítica especializada.
Dez anos depois, o Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo regressa ao mercado em quantidades muito limitadas. Apesar desta década de envelhecimento em garrafa, este néctar “mostra-se capaz de ir ainda mais além, pedindo paciência por mais alguns anos para se poder revelar em toda a sua plenitude”, afirma o produtor.
Recomenda-se decantação de uma hora antes de servir e consumo a 17 ºC. “Um vinho que revela, de imediato uma agradável frescura e elegância. Na boca é pleno de fruta fresca, alcaçuz e especiarias que o tornam envolvente, denso e com uma notável harmonia”, sublinha a família Alves de Sousa.
O vinho chega às garrafeiras com o preço de 80,00 euros.
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