Ricardo Dias Felner, jornalista, crítico gastronómico e autor de títulos como “O homem que comia tudo” (com blogue de nome homónimo), volta aos cursos sobre escrita criativa dirigida ao mundo da cozinha. A nova edição do “Curso de escrita e cultura gastronómica”, contará com 35 horas de ações teóricas e práticas, com 11 atividades extra de beber e comer que não excluem alguns périplos pelo Porto e arredores.

O curso, de 24 de setembro a 10 de outubro, destina-se a “todos os que gostam de comida e fazem dela a sua profissão”, anuncia o jornalista na página online que serve de suporte à iniciativa e onde os interessados se poderão inscrever.

Conta feitas, o curso faz-se com 35 horas de formação e destina-se, entre outros, a blogueres amadores e profissionais, assessores de imprensa, jornalistas especializados e críticos de restaurantes, nutricionistas.

Curso que versará, entre outros, temas como criar um blogue de sucesso e escrever para as redes sociais, a forma mais eficaz de conseguir publicar um artigo numa revista, noções de fotografia de comida, como promover um negócio de restauração.

O programa inclui momentos de interação com chefes de cozinha, enólogos, críticos gastronómicos, entre outras figuras ligadas ao mundo da cozinha e dos comeres.

Entre as presenças confirmadas, estão as dos chefes de cozinha Vasco Coelho Santos (restaurante Euskalduna), Rui Paula (Casa de Chá da Boa Nova – 2 estrelas Michelin), Jay Rayner (crítico gastronómico do jornal The Guardian), Tiago Lessa (do Estúdio Cozinha).

Não faltará uma visita ao Mercado do Bolhão, no Porto, e à fábrica das Conservas Pinhais, em Matosinhos.

Ricardo Dias Felner, tem no seu currículo profissional a direção das revistas “Time Out Lisboa” e “Time Out Porto”, tendo começado a sua carreira jornalística no jornal Público, em 1998. Em 2013 criou o blogue “O Homem Que Comia Tudo” e publicou um conto gastronómico na primeira revista "Granta" editada em português. Na ficção, estreou-se com o romance “Herói no Vermelho”, editado pela Quetzal.

Em 2020, lançou o livro “O Homem Que Comia Tudo”, também pela Quetzal, onde reúne vários textos sobre as suas aventuras gastronómicas.