“Existem restrições de facto, mas são restrições em termos de circulação e de acesso aos próprios locais [supermercados], mas por uma questão sanitária. Não existem restrições no acesso aos próprios bens e serviços”, afirmou o coordenador do departamento jurídico e económico da Deco.
O jurista aconselhou os consumidores a “não serem alarmistas” e a comportarem-se como fazem “no dia-a-dia, mas com as cautelas”, seguindo as recomendações das autoridades sanitárias, Direção Geral da Saúde e Governo.
“O mais importante é cumprir as regras sanitárias de isolamento. Não é fazer corridas ao supermercado como se não houvesse amanhã”, disse o jurista.
Estas corridas provocam picos de procura, que desregulam o mercado e levam a que algumas prateleiras dos supermercados estejam vazias.
O jurista assegura não ter conhecimento da existência de qualquer falta de bens, que justifique corridas aos supermercados.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, começou na China, em dezembro de 2019, e já infetou mais de 200 mil pessoas em todo o mundo, das quais 82.500 recuperaram e mais de 8.200 morreram.
Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) elevou hoje o número de casos confirmados de infeção para 642, mais 194 do que na terça-feira, tendo o número de mortos no país subido para dois.
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