No VI Concurso Internacional “Albariños al Mundo Dublin 2017”, os vinhos em prova são oriundos de Espanha e Portugal, nomeadamente da Galiza vinícola (Denominação de Origem, Rias Baixas) e da Região dos Vinhos Verdes. Néctares avaliados por um júri constituído por sommeliers, jornalistas, prescritores e responsáveis de compras, um plantel de juízes de primeiro nível, criteriosamente selecionados.
Alvarinho Deu La Deu Reserva 2015, produzido na Adega de Monção, tem a mão do enólogo Fernando Moura. Um vinho com uvas provenientes de vinhas velhas. Contou com três meses de inox e um estágio mínimo de um mês em garrafa. As notas de prova indicam ser um vinho “limpo e fresco, com forte presença do aroma a flor de laranjeira, maracujá, pêssego e alperce”. De sabor “Macio e encorpado, onde sobressaem o pêssego, o alperce e os frutos tropicais, manga e maracujá”. Um bom vinho de guarda, podendo ser consumido ao fim de cinco a seis anos, de acordo com indicação do produtor.
O concurso distinguiu, ainda, o Alvarinho Deu La Deu Premium 2015 com a medalha Albariño de Oro.
Armando Fontainhas, presidente da Adega Cooperativa de Monção, congratula-se com estes prémios que se somam a outras medalhas conquistadas durante este ano. “É para nós um orgulho enorme receber o `Gran Albariño de Oro`, a maior das distinções deste concurso internacional exclusivamente dedicado à casta Alvarinho que reúne o que de melhor se produz na Península Ibérica. Já na 4ª edição do certame, conquistámos esta distinção com o Deu La Deu Reserva 2010.”
As edições deste certame decorrem todos os anos em países diferentes, com o objetivo de mostrar aos principais mercados vinícolas internacionais as elaborações onde aquela casta varietal é protagonista.
Organizada pela Unión Española de Catadores, o evento, considerado a maior montra internacional da casta branca Alvarinho, integra o calendário anual dos concursos reconhecidos pelo Ministério de Agricultura e Pesca, Alimentação e Meio Ambiente, de Espanha.
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