Carácter alentejano no Marquês de Borba Tinto 2018
João Portugal Ramos, enólogo e produtor de vinhos, refere que “criar um vinho é uma arte que em Portugal fomos aperfeiçoando ao longo de séculos”. O vinho Marquês de Borba Colheita 2018, que chegou recentemente ao mercado, reflete a vontade do seu enólogo de criar vinhos que mostram o carácter vitivinícola do Alentejo.
Um néctar com o contributo das castas Aragonez, Trincadeira, Touriga Nacional, Alicante Bouschet, Petit Verdot e Merlot, que resulta de uma fermentação partilhada entre lagares de mármore e cubas de inox com controlo de temperatura.
Posteriormente, o vinho conheceu seis meses em meias pipas de carvalho francês e americano, de segundo e terceiro ano.
O vinho Marquês de Borba Colheita Tinto 2018 apresenta-se com uma excelente concentração aromática, um aroma intenso a amoras, a cassis e a compotas. Tem um bom equilíbrio entre fruta, acidez e taninos.
É um vinho que acompanha bem queijos de sabor intenso ou pratos de carnes vermelhas com molhos intensos.
Chega ao consumidor com o PVP recomendado de 5,99 euros.
Tapada de Coelheiros Garrafeira 2012, o regresso de um histórico
A mais recente edição do Tapada de Coelheiros Garrafeira, em Igrejinha (Arraiolos), um vinho icónico do Alentejo, acaba de ser apresentada ao mercado com imagem renovada e quantidades muito limitadas. Com uma produção muito limitada, foram engarrafadas 2.800 garrafas de 0,75L e 100 Magnums.
Para contar a história deste vinho é preciso contar a história do lugar onde foi produzido. Sendo o modelo daquilo que era uma Herdade típica do Alentejo há 100 anos – não uma monocultura, mas sim um mosaico de culturas e habitats – Coelheiros celebra a heterogeneidade e a mínima intervenção humana no trabalho da natureza. O objetivo é garantir a expressão mais natural do potencial das castas, refletindo o terroir e produzindo vinhos com frescura, elegância e potencial de envelhecimento, como o novo Tapada de Coelheiros Garrafeira.
É da Vinha Leonilde, plantada em 1981 e uma das primeiras plantações de Cabernet no Alentejo, que provêm as uvas, produzidas em sequeiro, que compõem o Garrafeira 2012. Feito a partir das castas Cabernet Sauvignon e Aragonez, este vinho revela a sua personalidade forte e complexa, concentração e equilibrada estrutura.
Desenhado para aprofundar a sua evolução ao longo do tempo, foi submetido a um estágio de 18 meses em barrica de carvalho francês, sendo depois engarrafado, onde estagiou durante cinco anos.
O rótulo imprime uma homenagem ao ponto-cruz dos Tapetes de Arraiolos, a imagem de marca do produtor e da região.
Tapada de Coelheiros Garrafeira 2012 chega ao mercado com o preço recomendado de 2012 ao preço de 70,00 euros.
Quinta da Gaivosa lança Vinha de Lordelo 2016
Nascido na centenária Vinha do Lordelo, o anfiteatro natural da Quinta da Gaivosa, o homónimo vinho Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo apresenta, agora, a colheita de 2016.
“Emoção, história e legado”. É assim que Domingos Alves de Sousa, patriarca da família frente aos destinos da Quinta da Gaivosa, descreve a centenária Vinha de Lordelo. Esta vinha guarda no seu interior uma coleção de mais de 30 castas autóctones.
Com uma minúscula produção (um pequeno cacho por videira), a Vinha de Lordelo expressa os várias cambiantes e particularidades do terroir onde se insere. No vinho imprime riqueza aromática, elevada frescura e complexidade, características potenciadas apenas pela qualidade do ano de colheita.
Na família Alves de Sousa não houve dúvidas na hora de decidir que este seria também ano de lançamento do Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo 2016.
Com 22 meses de estágio em barricas de carvalho francês (50% em barricas novas e 50% em barricas de 2º ano), apresenta uma cor rubi profunda, com um nariz a sugerir notas muito finas de violetas, grafite, chocolate negro, hortelã pimenta e ameixas pretas.
Na boca, mostra a sua elegância, revelando frutos silvestres, alcaçuz e especiarias. Envolvente e denso, termina em harmonia e equilíbrio.
À semelhança dos seus antecessores, a nova colheita do Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo promete longa vida em garrafa, prevendo-se uma evolução durante os próximos 20 a 25 anos.
Quinta da Gaivosa Vinha de Lordelo 2016 chega ao mercado com o preço recomendado de 82,60 euros.
Oboé e a sua edição especial limitada a 500 garrafas
Os novos Oboé Silver Edition Branco 2016 e Oboé Silver Edition Tinto 2016, duas novidades da CVD – Companhia dos Vinhos do Douro, chegam pela primeira vez ao mercado em quantidades muito reduzidas. Para o mercado nacional estão disponíveis apenas 360 exemplares de uma produção muito limitada de 500 garrafas, às quais se somam 25 unidades Magnum.
Foi durante a vindima de 2016, um ano que ficará gravado como referência na história da região do Douro, que José Miguel de Almeida, maestro da CVD – Companhia dos Vinhos do Douro, reconheceu a qualidade e potencial únicos das uvas da vinha mais velha da propriedade e que possui uma coleção de castas autóctones da região. Sem hesitar, reservou-as em duas das suas melhores barricas, prevendo aquilo que viria a ser a criação de um dos seus melhores vinhos de sempre.
As certezas chegaram em 2018. “Não havia um propósito para este vinho nem um objetivo concreto. Quando percebemos que a colheita de 2016 era especial, quisemos esperar pela Natureza e deixá-la revelar todo o seu esplendor. Apenas tivemos que garantir as condições necessárias na adega, com a mínima intervenção humana, e o resultado foi surpreendente”, afirma José Miguel de Almeida.
Nasciam assim dois novos vinhos, o Oboé Silver Edition Branco 2016, com um estágio de 15 meses em barrica, e o Oboé Silver Edition Tinto 2016, com um estágio de 30 meses.
As garrafas chegam ao mercado numa embalagem premium, com apontamentos em tons prateados inspirados na versão profissional do instrumento musical que empresta o nome à marca. Cada garrafa é envolvida num estojo, especialmente desenhado para o efeito.
Pode ser encontrado em garrafeiras do país pelo PVP recomendando de 149,00 euros.
Aeternus, o vinho de homenagem a Américo Amorim
Apaixonado pelo Douro, pelos socalcos da vinha centenária e pelos quilómetros de muros de xisto que enriqueceram a região ao longo dos tempos, Américo Amorim rapidamente encontrou na beleza da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo a concretização de um sonho antigo. Em 1999 adquiriu a propriedade, marcando oficialmente a entrada da família Amorim no negócio de produção de vinho de elevada qualidade.
No ano passado, a família Amorim avançou com a compra da Quinta de Taboadella, no Dão, passando a atuar em duas regiões clássicas. O lançamento oficial está agendado para 2020.
Américo Amorim é agora homenageado com um vinho feito a partir da vindima de 2017, ano do seu falecimento. O Aeternus é proveniente da vinha centenária da Quinta Nova de Nossa Senhora do Carmo, plantada em rochas de xisto ao longo de 2,5 hectares, com uma produção média de apenas 0,4 kg por planta.
O resultado combina a robustez das castas indígenas com a perseverança humana, num perfil clássico do Douro.
O vinho chega ao mercado com uma produção limitada de perto de 3.500 garrafas.
O PVP recomendando é de 140,00 euros.
Novas Colheita da Tapada do Chaves
Na encosta da Serra de São Mamede, sobre um maciço de granito ergue-se um monte, rústico, e espraia-se uma vinha antiga, com mais de cem anos. Com 60 hectares de terra e 32 de património vitícola, 23 dos quais de castas de uva tinta e nove hectares de castas de uva branca, a Tapada do Chaves localiza-se numa zona fortemente influenciada pela orografia (Serra de São Mamede) e pela cobertura agroflorestal que lhe confere um microclima específico e decisivo para a qualidade e tipicidade dos vinhos aí produzidos.
São raras as propriedades vitivinícolas alentejanas que acumulam mais de um século de existência. A Tapada do Chaves trata-se de um lugar particular, singular, cuja história remonta ao início do século XX quando, em Frangoneiro, o senhor Chaves, plantou na sua pequena propriedade (Tapada) as primeiras vinhas, iniciando uma relação de paixão e de dedicação à terra.
Na Tapada do Chaves encontram-se duas das mais velhas parcelas de vinha do Alentejo, em produção, com registo nos passados anos de 1901(vinha velha tinta) e 1903 (vinha velha branca).
Tapada do Chaves branco 2017
Acaba de chegar ao mercado o vinhoTapada do Chaves branco 2017. Elegante, complexo e equilibrado, este branco foi elaborado com as castas Arinto, Assario, Fernão Pires, Tamarez e Roupeiro, provenientes dos talhões clássicos existentes na tapada (Vinha Velha 1903) e também da Vinha do Castanheiro plantada em 2007, a cerca de 400 metros de altitude.
Dias quentes e noites frescas, permitiram o equilíbrio entre produção e a manifestação vegetativa e criaram a base para a produção de vinhos brancos equilibrados e de elevada exuberância aromática. Tanto a vindima como a escolha das uvas, foram feitas manualmente, bago a bago.
PVP indicativo de 14,00 euros.
Tapada do Chaves Reserva tinto 2014
O Tapada do Chaves Reserva tinto 2014, recentemente colocado no mercado, resulta da seleção das castas Aragonez, Trincadeira e Alicante Bouschet, colhidas nas parcelas das vinhas, Vinha das Malhadas, Vinha das Moutas e Vinha Velha (1901), localizadas entre os 350 e os 400 metros de altitude.
A elevada expressão da fruta e a ótima concentração e frescura neste vinho tinto, resulta da maturação ótima, que ocorreu de forma equilibrada, efeito das elevadas amplitudes térmicas entre o dia e a noite, que caracterizaram o Alto Alentejo, no ano de 2014. Este Tapada do Chaves Reserva tinto 2014 estagiou durante 12 meses em madeira de carvalho português e francês, seguido de 24 meses em garrafa.
PVP indicativo de 14,00 euros.
C de Cabriz, o vinho descomplexado do Dão
O universo de vinhos Cabriz dá as boas-vindas a este tinto, que é como que uma referência de entrada de gama da marca. O C de Cabriz é um vinho polivalente e gastronómico.
As notas do enólogo Osvaldo Amado apontam para um aroma frutado, jovem, equilibrado e harmonioso. Tem na sua composição as castas aragonês, alfrocheiro e touriga nacional e em termos gastronómicos harmoniza com peixes assados, carnes brancas grelhadas ou assadas, todo o tipo de massas e com os queijos mais suaves.
O C de Cabriz apresenta uma cor rubi bem definida e um teor alcoólico de 12,5%. Foram engarrafadas 50 mil unidades.
PVP indicativo de 4,15 euros.
Geraldine, os primeiros espumantes da Quinta de Lemos
Na senda daquela que foi sempre a tradição da Quinta de Lemos, chega mais uma mulher à família vínica deste projeto do Dão. Após anos de espera pelo momento certo, os primeiros espumantes desta quinta veem agora a luz do dia, sob o nome de batismo de Geraldine, uma das filhas de Celso de Lemos, fundador e proprietário da quinta.
Foi a personalidade festiva de Geraldine que inspirou a escolha do nome dos primeiros espumantes da quinta, na senda de vinhos como as Dona Georgina, Dona Santana ou Dona Louise, em homenagem às figuras femininas na família de Celso de Lemos.
“Lançarmos os nossos espumantes no mercado era um desejo antigo”, afirma o enólogo da quinta, Hugo Chaves, que integra o projeto desde a fundação, em 1997. “Em 2014, já tínhamos feito um espumante branco que servimos no Mesa de Lemos, de Touriga Nacional e Encruzado, que foi um sucesso. Agora, parece-nos o momento ideal para lançar estes dois espumantes Quinta de Lemos, um mais social e outro marcadamente gastronómico, com o habitual carácter que distingue os nossos vinhos”.
O Geraldine rosé, uma produção de 2500 garrafas, é um monocasta de Touriga Nacional. Na boca, é fino e sofisticado, com notas de frutos vermelhos e framboesa. De bolha fina e persistente e tonalidade salmão, é denso, estruturado, de acidez equilibrada e social.
Quanto ao Geraldine branco, é um monocasta de encruzado, casta exclusiva do Dão, de que foram feitas 4000 garrafas. Com apenas 11,7% de grau alcoólico, este espumante apresenta boa estrutura, é seco e de acidez vincada, o que lhe confere frescura e longevidade. É um vinho bastante gastronómico, com aroma fino a floral de citrinos e fruta de polpa branca. Ambos os espumantes estagiaram durante 18 meses sobre borras finas.
Além dos primeiros espumantes da Quinta de Lemos, foram também lançados na ilha da Berlenga as novas colheitas vínicas deste ano, o branco Paulette 2017, o rosé Nélita 2017 (1200 garrafas, numeradas) e o tinto Lucita 2017.
PVP: Geraldine branco e rosé: 25,00 euros. Nélita: 34,00 euros. Paulette: 34,00 euros. Lucita: 10,60 euros.
Herdade do Peso apresenta o novo Grande Trinca Bolotas
Chegou ao mercado mais um elemento da gama Herdade do Peso, o Grande Trinca Bolotas, um vinho nado e criado em Vidigueira, no Alentejo.
“É sem dúvida uma alegria ver a gama Trinca Bolotas a crescer. Depois do recente lançamento do Trinca Bolotas Branco, estava na altura de completarmos a família com um vinho ainda mais complexo”, afirma Luís Cabral de Almeida, Enólogo da Herdade do Peso. Fruto das castas Alicante Bouschet (50%), Touriga Nacional (30%) e Syrah (20%), Grande Trinca Bolotas 2017 apresenta um blend de aromas intenso, com muita fruta e um lado arbustivo. “O Grande Trinca Bolotas é um vinho guloso, desenhado para quem procura fruta, frescura e, sobretudo, alguma complexidade”, conclui o enólogo.
Grande Trinca Bolotas tem o nome inspirado no “porco boloteiro”, espécie autóctone portuguesa e o único sobrevivente dos suínos de pastoreio na Europa, rei e senhor da planície alentejana.
PVP. recomendado de 8,99 euros.
Comentários