Em tempos cantava Amália Rodrigues: “Lisboa, não sejas francesa, Com toda a certeza não vais ser feliz”. Mas se “a ideia daninha, vaidosa, alfacinha, casar com Paris”, poderia parecer despropositada em 1955, face à revolução que vivemos desde então, essa Lisboa não tem por que se envergonhar por hoje ser tão aberta ao mundo.
O Viseversa é um desses casos. O restaurante do Hyatt Regency Lisboa, um dos hotéis mais recentes da cidade, mesmo em frente ao Tejo, para os lados de Belém, traz-nos referências francesas. Começando pelo grande balcão que nos acolhe à chegada e onde são preparados cocktails como Exotic Bitterness com vodka, toranja e limão (14€), Apples & Tea, com gin, earl grey, maçã e canela (14€) ou Fruity Mexican com tequila, aperol, ananás, lima e agave (16€), entre outros coktails, com e sem álcool, da responsabilidade dos mixologistas do hotel, Patrícia Cabecinha e Filipe Ventura. A carta de vinhos serve-nos rótulos portugueses, mas também referências francesas.
“E porquê inspiração francesa?”, questionamos. “Nós quisemos ter um estilo Grand Café porque achamos que não existe nada na zona semelhante, apesar de não ser o tradicional café francês, pois está inserido num hotel”, explica-nos Margarida Fidalgo, Marketing & Communication Specialist do Hyatt Regency Lisboa, numa rápida visita pelo Viseversa.
Com capacidade para 180 lugares, o restaurante funciona como all day dining, dos pequenos-almoços aos jantares, ou simplesmente bebidas, enquanto não abre a opção rooftop, no último andar do hotel, o Icon, como referimos anteriormente.
Cosmopolita, elegante e sumptuoso são adjetivos que podem descrever o Viseversa, que se distingue pela decoração moderna e por amplos espaços. “Este restaurante tem uma forte inspiração francesa, mas aqui também é possível encontrar pratos de diversas gastronomias do mundo”, acrescenta Margarida Fidalgo.
A oferta é bastante alargada e vai desde pratos de partilha como o hummus de cenoura grelhada (14€) ou os tacos de camarão (18€), entradas diferenciadas com foco no peixe como atum dos Açores laminado (21€) e ceviche de camarão e robalo (19€) ou outro tipo de entradas que vão da sopa de cebola (12€), tipicamente francesa à salada niçoise (19€) ou ao mexilhão à belga (18€).
Mas há muito para escolher na carta, desde o típico prego (18€) numa inspiração mais portuguesa, um croque madame trufado (18€), um linguine de cogumelos (19€) ou um Wellington de salmão (25€). Bifes como Café de Paris (29€) ou o tradicional cheeseburguer (21€) também são opções.
Se tiver espaço para a sobremesa sugerimos o crème brulée (9€) ou a mousse (8€) que leva caramelo salgado. O difícil numa carta com tantas opções pode ser mesmo escolher e este é um restaurante que não se esgota apenas com uma ida.
“Os nossos serviços no hotel acabam por ser espaços que qualquer pessoa que não esteja hospedada, pode frequentar. Temos uma entrada separada para não criar aquele constrangimento de as pessoas terem de passar por dentro do hotel”, conclui Margarida Fidalgo.
Além do seu funcionamento regular durante a semana, as manhãs de domingo do Viseversa são dedicadas ao brunch. Servido em estilo buffet, esta refeição conta com várias estações, por um valor de 35€ por pessoa. O valor inclui um bar de mimosas e bloody mary, e alguns sumos. As restantes bebidas são cobradas à parte.
O SAPO Lifestyle esteve no Hyatt Regency Lisboa a convite do hotel.
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