Numa final muito disputada, o novo “Chefe do Ano” conquistou o júri com um menu composto por Sopa de pescada (Entrada), Canelone de repolho e arroz de forno de cogumelos (Prato Vegetariano), Jardineira de vitela e vazia de vaca (Prato de Carne) e Inspiração de tarte de maçã assada de Alcobaça (Sobremesa).

"Ganhar este concurso é uma emoção muito grande. Ver o meu trabalho reconhecido é incrível, afinal este era um objetivo pessoal e profissional. Desde que comecei a estudar que acompanhei o concurso e agora chegar a vencedor é inexplicável. Fiz um menu com produtos que adoro e com os quais trabalho diariamente - tudo o que fiz foi tentar respeitá-los ao máximo", disse o vencedor, de 33 anos, que começou o seu percurso a estagiar no DOP, no Porto, e no El Club Allard, em Madrid. De regresso a Portugal, assumiu a chefia do restaurante Casa Torta, em Guimarães. Em 2015 mudou-se para o restaurante Oficina, no Porto. Quatro anos depois, em 2019, tornou-se Chef Executivo do My Story Hotel Rossio, em Lisboa. Foi mais recentemente que regressou a Fafe.

A avaliar a prova final estiveram os chefs António Bóia (JNcQUOI Avenida e Presidente de Júri), Luís Gaspar (Sala de Corte e “Chefe do Ano” 2017), Louis Anjos (Al Sud e “Chefe do Ano” 2012), António Loureiro (A Cozinha e "Chefe do Ano" 2014), Andreia Moutinho (EHT Porto), Paulo Pinto (ACPP) e Jeferson Dias (Al Sud e vencedor da edição anterior do concurso), como jurado observador.

Foi eleito o novo
créditos: João Beijinho

“O concurso está mais forte ano após ano. Os seis concorrentes que hoje estiveram em prova devem sentir-se felizes. Foi uma prova muito renhida, até ao último momento, mas o vencedor acabou por ser o concorrente mais consistente do primeiro ao último prato”, afirmou Louis Anjos.

João Costa, do Euskalduna, e Jorge Bolito, do The Yeatman, ficaram em 2.º e 3.º lugares, respetivamente. A final contou ainda com a participação de Francisca Dias, da Casa Gadanha, Mário Santos, do Rossio Gastrobar, e Pedro Dias, do Culto ao Bacalhau.

“Fiquei muito satisfeito pelos concorrentes terem aprimorado os seus pratos após o feedback do júri nas etapas regionais. O concurso hoje foi muito renhido, mas o júri acabou por ser unânime no resultado final”, admitiu António Bóia.

Na atribuição dos prémios da organização, Diogo Novais Pereira venceu também o Prémio Helmut Ziebell – que destaca o carácter inovador das técnicas apresentadas.

O Canal Casa e Cozinha vai passar, em junho, uma websérie de três episódios desta edição do “Chefe do Ano”.

Além da grande final esteve também a decorrer a iniciativa Pensar Cozinha, um fórum com o tema “A Identidade Culinária”. Ao longo do dia assistiu-se a vários momentos de conversas e demonstrações com personalidades ligadas à gastronomia portuguesa. Falamos de nomes como os de Rui Martins, do Culto ao Bacalhau no Porto, Vítor Adão do Plano em Lisboa, Rita Magro do Blind no Porto e Milton Ferreira da Quinta do Portal em Vila Real, só para dar alguns exemplos.

O concurso “Chefe do Ano” é uma organização da INTER Magazine e das Edições do Gosto.