Com um ambiente moderno e informal, o Bahr localiza-se no primeiro boutique hotel de cinco estrelas da capital. Um espaço que aposta em diferentes momentos gastronómicos, com um menu all day dining, assim como um “menu de mercado” disponível ao almoço aos dias de semana.
No Bahr, há ainda a oportunidade para momentos de brunch. Na nova carta encontra-se uma grande seleção de pão, com destaque para o pão de banana da ilha da Madeira, de fruta e granola, mas também no que aos ovos diz respeito: dos benedict aos florentinos e aos rotos de camarão e alho-francês assado. Snacks, saladas e sandes ajudam a compor o menu, que goza ainda de alguns pratos principais, como o arroz de carabineiros. No entanto, é ao jantar que se vive a verdadeira experiência do Bahr.
Tosta de percebes fumado e puri de gamba da costa e batata-doce, nos snacks, espargos brancos grelhados, emulsão de manteiga e wakame, óleo de cebolinho, nas entradas, e ainda pregado selvagem, caldo verde e chouriço, nos pratos principais, são alguns dos exemplos do que é servido à mesa. A carta das sobremesas, da qual é exemplo o cremoso de chocolate, gelado de pão de espelta e soja caramelizada, é desenvolvida em conjunto com Maria Ramos, a chef pasteleira do hotel.
A apresentação dos pratos é minimalista e até monocromática. E se os produtos são essencialmente portugueses, as técnicas japonesas resultam das várias viagens gastronómicas feitas pelo chef. Os pequenos produtores são uma preferência da casa e não são exclusivos do Bahr, com a sua filosofia a estender-se a todos os espaços do boutique hotel.
A carta de vinhos, escolhida a dedo pelos dois sommeliers de serviço (David Rosa e Vasilii Grebencea), contempla propostas com pouca intervenção e outras mais clássicas, assinalando uma viagem pelas diferentes regiões do país e piscando o olho ao que de melhor é feito além-fronteiras. Entre espumantes e champanhes, vinhos tranquilos e fortificados contam-se mais de cem referências.
Situado no quinto andar, o Bahr presta homenagem aos artistas que marcaram a cidade de Lisboa no século XIX. A decoração disruptiva em relação aos restantes espaços do hotel leva a assinatura do thestudio, responsável também pelas várias instalações presentes no espaço, incluindo a que se encontra à entrada e que procura concentrar a essência do Bairro Alto através de objetos variados. O alambique e o copo de vinho de grandes proporções ajudam no tributo a este manifesto boémio. Também os livros expostos representam os poetas que a cidade já recebeu, existindo uma referência aos ofícios, incluindo a figura tradicional do engraxador. À instalação junta-se, mais adiante, a janela oval que abraça o rio Tejo, ali tão perto, e ainda o longo bar de 14 metros feito em madeira maciça retirada de um único tronco.
Já o terraço foi recentemente redecorado com o cunho do Atelier Bastir, que trabalha com o Bairro Alto Hotel desde 2006. Este é o local perfeito para relaxar e aproveitar o pôr do sol (tem uma carta própria composta por refeições ligeiras), e para ficar a ouvir o DJ Set que de quinta à sábado, das 19h00 às 00h00, anima as noites de Lisboa.
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