É um dos fundadores da marca de vestuário People's Place, que cocriou na década de 1970. Chegou a ser um dos donos da cadeia de lojas com o mesmo nome mas, na década seguinte, decidiu apostar, a solo, na confeção de roupa masculina com o seu nome na etiqueta. Nunca teve medo de arriscar e a intuição que tinha nunca lhe falhou. "Sempre soube que iria ter êxito e que iria conseguir realizar o meu sonho. Por isso, nunca desisti e agora saboreio cada um dos momentos que vivo", confessou publicamente.
Nascido no dia 24 de março de 1951 em Elmira, em Nova Iorque, nos EUA, Tommy Hilfiger, que faz hoje 70 anos, está na origem de uma das maiores marcas de moda e de perfumaria do mundo. Em 2006, vendeu-a por 1.300 milhões à empresa Apax Partners e, em 2010, o grupo Phillips-Van Heusen adquiriu-a por 2.500 milhões mas o criador e empresário nunca deixou de ser o estilista principal, supervisionando o processo de produção desde o primeiro momento até à última etapa.
Foram também dele as escolhas de nomes como a atriz, cantora, compositora, bailarina e modelo norte-americana Zendaya, do piloto de automóveis britânico Lewis Hamilton ou ainda do tenista espanhol Rafael Nadal, algumas das figuras públicas que, nos últimos anos, colaboraram com a marca no desenvolvimento de coleções que fizeram (muito) furor internacionalmente. Apesar dos elogios, mantém-se focado no negócio. "Sou o maior crítico de mim próprio", confidencia, todavia, Tommy Hilfiger.
Se não tivesse sido designer de moda, teria envereado por uma carreira artística. "A minha paixão pela música inspirou sempre as minhas criações", desabafa o estilista. Nas redes sociais, para além de partilhar imagens das roupas que desenha e das campanhas promocionais que faz, também gosta de enaltecer o trabalho dos modelos que contrata, de mostrar imagens da família e de elogiar figuras que admira, como é o caso do futebolista português Cristiano Ronaldo. "Uma lenda", como lhe chamou.
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