A apresentação da Chanel aconteceu sobre uma estrutura montada no centro da nave do Grand Palais, que formou o icónico C duplo da marca. A intenção era mostrar uma coleção como "um palco cromático, que começa ao amanhecer e recomeça à noite", explicou a maison.
O atelier da Chanel assumiu o trabalho de criação, após a saída repentina da diretora artística da marca, Virginie Viard, em junho de 2024. O sucessor, o discreto e respeitado Matthieu Blazy, foi nomeado em dezembro, mas só vai apresentar as suas primeiras criações em setembro.
O dia da mulher idealizada pela Chanel começa com tailleurs de tweed em tons claros, continua com tons mais vivos e termina com vestidos de gala em azul-escuro ou preto. Os tailleurs foram modernizados com saias, calções curtos ou bermudas, e os vestidos de musselina ou cetim são encantadoramente leves, em vários comprimentos.
Uma longa e imponente capa azul-celeste sobre um vestido curto de lantejoulas lembrou uma princesa dos conto de fadas. Os looks foram complementados por sapatos de tiras em azul, lilás, branco ou creme, de bico preto.
Celebridades como Kylie Jenner, Pamela Anderson e Fernanda Torres, indicada ao Óscar de Melhor Atriz por "Ainda Estou Aqui", assistiram ao desfile no Grand Palais.
A festa dos 50 anos de Fournié fez-se na passerelle
O estilista francês Julien Fournié optou por convidar 1.600 fãs, clientes e amigos para um teatro histórico de Paris para celebrar o seu 50º aniversário com o desfile “First Circus", um compêndio dos seus fantasmas e musas.
"Na casa que fundei há 16 anos, não faço verdadeiramente moda, mas antes crio personagens. E onde encontro inspiração? Nos filmes, desenhos animados, na música dos anos 1990", explicou Fournié.
No palco do teatro, desfilaram "mulheres fatais", que apresentaram vestidos longos de gala e acessórios em abundância. Peças de seda, organza e cetim, com fendas que deixavam a pele à mostra.
Acompanhando as modelos, pela primeira vez "chez Fournié", desfilaram homens com peças a combinar com as parceiras. Uma manequim que parecia ter saído de uma história de banda desenhada, que usava um chapéu no formato de maçã perfurada por uma flecha, apresentou um vestido em homenagem aos anos 1990, com raios que quebravam a monotonia do vermelho-sangue.
Desfilaram pelo cenário amigas do estilista, como as atrizes Audrey Fleurot e Déborah François. Fournié foi ovacionado no final, quando surgiu no palco ao ritmo de música disco.
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