"A coleção Ballroom é um protesto, uma coleção-reação e uma apresentação que celebra a geografia criativa da moda de autor e marcas independentes enquanto subcultura", explica a direção da ModaLisboa.

"Uma festa em que cada protagonista é convidado à construção do seu personagem, para uma narrativa visual que propõe a ideia utópica e fantasiosa de fazer emergir a moda de autor para os principais palcos da cultura portuguesa", acrescenta

"Para os papéis principais deste Ballroom, destacamos como protagonista malhas de pailletes, e como antagonistas estruturas secas em pontos tafetá que propõem contraste de silhueta e cor. Crepes georgette, dupion moirée e lãs frias completam o casting. A paleta de cores também propõe a exploração de cores secundárias como lavanda, verde-água, areia, fumo e preto que contrastam com os vibrantes tons de rosa, magenta, telha, chocolate e prata", lê-se ainda.

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A ModaLisboa voltou ao Pátio da Galé, para a apresentação de coleções de marcas e ‘designers’ nacionais. Na quinta-feira foi dia de debates e a inauguração de uma exposição nas Carpintarias de São Lázaro.

A 61.ª edição marca o regresso da iniciativa ao centro da cidade, mais especificamente ao Pátio da Galé, no Terreiro do Paço.

“De vez em quando temos que regressar àquilo que é a nossa base”, referiu a presidente da Associação ModaLisboa, Eduarda Abbondanza, em declarações à Lusa, aludindo também ao tema escolhido – “À la carte” – que remete para “a mesa, uma refeição que une as pessoas, a reunião de todos, com um lado de prazer e de bem-estar”.

O calendário desta edição inclui apresentações de coleções de Sangue Novo, Arndes, Buzina, Carlos Gil, DuarteHajime, Filipe Cerejo, Gonçalo Peixoto, Kolovrat, Luís Buchinho, Luís Carvalho, Niuka Oliveira, Nuno Baltazar, Olga Noronha, Ricardo Andrez e Valentim Quaresma.