Estudou para ser médico mas foi na moda que construiu o império que lhe deu fama e fortuna. Giorgio Armani abriu a sua empresa há precisamente 45 anos. Foi a 24 de julho de 1975 que o criador de moda italiano fundou, em Milão, em parceria com um amigo, o empreendedor Sergio Galeotti, a companhia que os tornaria milionários. Logo no ano seguinte, o antigo colaborador do prestigiado estilista Nino Cerruti apresentou duas coleções, uma masculina e uma feminina. O sucesso foi imediato.
À medida que a Giorgio Armani vai crescendo, a empresa cria as marcas Armani Privé, Armani Collezioni, Emporio Armani, Armani Jeans, Armani Exchange e Armani Junior. A essas, juntam-se, atualmente, outras, como a Armani Casa, a Armani Dolci, a Armani Caffé, a Armani Fiori, a Armani Hotels e a Armani Ristorante. Em 2018, a companhia valia mais de 5,9 mil milhões de euros. Neste momento, só a marca Giorgio Armani vale 3,3 mil milhões de dólares, quase 2,9 mil milhões de euros.
Aos 86 anos, o criador italiano vale quase mais do dobro. Desde a morte de Sergio Galeotti em 1985 que Giorgio Armani é o único acionista da empresa. "A companhia nunca contraiu empréstimos bancários. Essa independência financeira permitiu que o empresário pudesse explorar novas áreas de negócio sem sofrer pressões dos acionistas. Mas continuar a ser uma empresa de um só homem no futuro pode vir a revelar-se bastante difícil", avisa, contudo, a consultora internacional Martin Roll.
Giorgio Armani não dá, todavia, sinais de abrandar. Para além de anunciar o lançamento de um novo perfume feminino, My Way, à venda online a partir de 24 de agosto e nas perfumarias a partir de 31 agosto, abriu recentemente o Emporio Armani Giardino, um novo espaço gastronómico a céu aberto no centro de Milão, em Itália. Inaugurou também a sua primeira loja pop-up em East Hampton, nos EUA, há menos de 15 dias e vai começar a usar tecnologia de realidade virtual nas lojas do grupo.
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