A história foi recordada esta manhã numa apresentação da marca, no Museu do Oriente, em Lisboa. No início da década de 1980, Kikuo Ibe, um jovem engenheiro foi, num dia de trabalho normal, abalroado por um colega quando percorria um corredor da Casio. No embate, o relógio que usava, um presente que o pai lhe tinha oferecido, caiu ao chão e, para sua tristeza, partiu-se. O acidente estaria na origem de uma nova marca.

Uns tempos mais tarde, quando pensava no que poderia fazer para desenvolver um relógio robusto e resistente, uma rapariga que jogava à bola num parque chamou a atenção de Kikuo Ibe. Foi nessa altura que o engenheiro teve a ideia de desenvolver uma caixa com uma estrutura de absorção de impactos que também integrava uma estrutura flutuante. Estávamos em abril de 1983 e nascia, assim, a G-Shock.

A marca só faz 35 anos em 2018 mas as comemorações já começaram. «Hoje, em Nova Iorque, também vai haver um evento», revelou Hugo Silva, responsável de marketing da Casio em Portugal, antes de anunciar que as celebrações se estendem «até ao fim do próximo ano». Para assinalar a data, além da coleção «Big Bang Black» (na imagem superior), composta por quatro modelos, a marca aposta em colaborações especiais.

Além de Eric Haze, um artista gráfico mundialmente famoso que criou o logotipo do 35º aniversário da G-Shock, gravado na parte de trás das caixas destes modelos, há parcerias com a marca francesa de streetwear Pigalle (na imagem inferior) e com a etiqueta de moda masculina Sankuanz. «São edições mesmo muito limitadas. Algumas nem as vão chegar a ver nas lojas», afirmou Hugo Silva, no final da apresentação.

G-Shock só faz 35 anos em 2018 mas as comemorações já começaram

Texto: Luis Batista Gonçalves