A multinacional espanhola, líder mundial de venda de roupa a retalho, informou hoje o mercado que as vendas aumentaram em 36%, para 27.716 milhões de euros, em 2021, o ano a seguir ao início da pandemia de covid-19, em que muitas lojas estiveram fechadas durante vários meses.

Durante o exercício de 01 de fevereiro de 2021 a 31 de janeiro de 2022 a empresa aumentou as vendas ‘online’ em 14%, para 7,5 mil milhões de euros, depois de no exercício anterior, o de 2020, ter tido um aumento de 77%.

O presidente executivo da Inditex, Pablo Isla, afirmou em comunicado à imprensa que "após dois anos da pandemia, este conjunto de resultados demonstra a incrível capacidade de adaptação a quaisquer circunstâncias que caracterizam as pessoas” que trabalham para ã multinacional, com sede na região espanhola da Galiza, que faz fronteira com o norte de Portugal.

O Conselho de Administração vai solicitar aos acionistas da empresa que aprovem um dividendo de 0,93 euros por ação, um crescimento de 33% em relação a 2020, composto por um dividendo ordinário de 0,63 euros por ação e um dividendo extraordinário de 0,30 euros.

O Conselho de Administração também avançou com a proposta de um dividendo extraordinário de 0,40 euros por ação para 2022, a pagar em 2023.

As vendas em loja e na internet entre 1 de fevereiro e 13 de Março de 2022 aumentaram 33% em comparação com o mesmo período de 2021 e 21% acima dos níveis recorde, pré-Covid, de 2019.

A empresa indica que, durante este período, as vendas na Federação Russa e na Ucrânia representaram aproximadamente 5 pontos percentuais de crescimento das vendas.

O atual presidente executivo da empresa, Pablo Isla, vai apresentar esta manhã os resultados anuais da empresa pela última vez na sede da Inditex, na localidade de Arteixo, poucos dias antes de Marta Ortega assumir a presidência do grupo, a 01 de abril.

A multinacional comercializa marcas como Zara, Zarahome, Pull&Bear, Massimo Dutti, Bershka, Stradivarius, Oysho e Uterque.