A marca de moda infantil portuguesa lançou Happy, a sua primeira "linha ungendered", como a anunciou, com o objetivo de celebrar a individualidade e a liberdade de expressão. A coleção unissexo, que pode ver na galeria de imagens que se segue, composta por peças sem género, está a ser fortemente criticada por muitos consumidores, que acusam a empresa de estar a promover a ideologia homossexual.
"Como não compactuo com a agenda ideológica, a Zippy acaba de perder uma cliente assídua com vários filhos. Não voltarei a fazer compras nesta loja", assegura Joana Rodrigues. "Deixem as crianças ser crianças, parem de as usar como instrumentos dessa campanha global hedionda. Happy é igual a gay. Boicote à Zippy", apela Hugo Roque. "Temos de ser fiéis aos valores que Deus instituiu", refere Ana Rocha.
"Amores, Jesus andava de saias", reage Carla Macedo, uma das apoiantes da linha. "A iniciativa da Zippy é excelente e inédita, ao contrário do que se diz", elogia também Catarina Miranda. Ainda assim, são mais os críticos do que os defensores. "A inclusão do genderless mais não é do que um atentado às crianças", condena Patrícia Sousa Uva.
"As crianças nascem rapazes e raparigas e não vai ser uma moda estapafúrdia que vai mudar a biologia, a ciência e a evolução antropológica do ser humano", acrescenta ainda. "Polémicas porque peças roupa servem para meninas e meninos? Não tendes nada para fazer?", critica Carla Macedo. A polémica apanhou a empresa de surpresa. "A coleção não tem qualquer associação a ideologias ou movimentos", assegura.
"Sejam eles quais forem", sublinha a marca em comunicado. "Esta é uma coleção cápsula com peças unissexo que podem ser usadas tanto por meninos como por meninas e que materializa o espírito prático e funcional da Zippy", pode ler-se. A ideia é ajudar as famílias, "dando-lhes opções versáteis e que podem ser passadas de irmãos para irmãs, de primas para primos e vice-versa", refere ainda o documento.
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