O sol brilhou no segundo dia de ModaLisboa e com ele trouxe ainda mais fashionistas ao Pavilhão Carlos Lopes, que não quiseram perder pitada das propostas dos criadores para o próximo outono/inverno 19/20.
Constança Entrudo, da plataforma LAB, foi a primeira a apresentar as suas propostas neste segundo dia, mas ao contrário da maior parte dos designers, optou pelo The Mustik Warehouse para servir de palco à sua coleção. A Madeira foi o seu ponto de partida, especialmente pela visita que fez a uma fábrica de bordado e de onde todos os tecidos da coleção são inspirados.
De volta ao Pavilhão Carlos Lopes foi a vez de João Magalhães, também da plataforma LAB, dar a conhecer as suas propostas para a próxima estação. Sob o seu próprio nome, esta coleção retém inspiração de ‘Um Imaginário Termodinâmico’, com referências nas formas, texturas e também bordados.
O ‘manifesto’ de IMAUVE trouxe à passerelle uma coleção que destronou os conceitos do passado e que aposta num ritmo próprio para se afirmar. As silhuetas rectangulares, triangulares e longilíneas são marcadas por tons como o branco, o amarelo, o rosa, o azul marinho, entre outros.
Mónica Lafayette foi a “modelo” escolhida para abrir o desfile do designer David Ferreira, que apresentou a sua coleção sob o mote ‘Bétnica Jovem’. Esta é uma coleção cheia de personalidade, moderna e que tem como intuito destacar o estilo das mulheres, sem se levarem demasiado a sério.
Powered by Portugal Fashion foi a vez de Carlos Gil voltar a pisar e também a encher a passerelle da ModaLisboa, ao apresentar as suas mais recentes propostas para a próxima estação. Sob o tema ‘Flick’Mo…’ a coleção transporta a paixão do designer pela pintura, com uma explosão de cor e de padrões combinados com a versatilidade das peças.
Cada vez mais a sustentabilidade é um dos pontos fulcrais para as marcas de moda e a Awaytomars é sem dúvida uma delas. Nesta coleção a marca optou por criar peças feitas a partir de roupas enviadas pelo coletivo, pelos consumidores e também por outras marcas parceiras. Com isto, assistiu-se a uma análise critica sobre o que consumo representa hoje na sociedade e o que podemos fazer para o reverter. Uma forma de dar uma nova vida às peças, sem as desperdiçar.
A passerelle da ModaLisboa ganhou uma nova vida ao ser adicionada uma instalação no desfile de Kolovrat. Esta instalação teve em muito a ver com o tema da coleção apresentada para o próximo outono/inverno e que tem como objetivo enaltecer a magia da natureza. Sob o mote ‘nature is Maic’ a designer apresentou uma coleção inspirada em cogumelos e o que eles representam na floresta.
Com o pavilhão completamente cheio, Luís Carvalho voltou a soltar suspiros junto dos fashionistas ao apresentar a coleção Surface. Com coordenados femininos e masculinos a coleção foi inspirada pelos trabalhos do artista digital e de “Collage” Matthieu Bourel, com destaque nas silhuetas oversize com linhas retas a contrastarem com formas orgânicas. A mistura de cores foi também uma predominante na junção das matérias-primas escolhidas.
Após se desligarem as luzes da passerelle da ModaLisboa, foi a vez de Ernest W.Baker encerrar este segundo dia com a uma instalação localizada em Marvila, mais propriamente no Tem-Plate. Com uma “vibe” dos anos 70 e 80 passados em Detroit, a marca procurou alcançar este espirito da cidade e voltar a revivê-lo agora em 2019 ao criar uma harmonia entre o classicismo e o pós era industrial. Uma coleção perfeita para homens que gostam de um toque clássico, mas cheio de estilo.
Amanhã prepare-se para o último dia desta edição da ModaLisboa e não perca as propostas de Nuno Gama, Gonçalo Peixoto, Ricardo Andrez, Dino Alves, entre outros.
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