Coincidência ou não? Alguns jornalistas, bloguers e analistas falam já numa espécie de profecia e tradição e a verdade é que tem sido (quase) sempre assim. Desde 2010, fizeram notar alguns comentadores de moda, que a maioria das vencedoras do Óscar de Melhor Atriz surgiu em palco com vestidos em tons de branco ou de nude para receber a cobiçada estatueta. Ontem à noite, Emma Stone não foi exceção.
A protagonista da comédia musical «La la land» subiu ao palco com um vestido comprido assinado por Riccardo Tisci para a Givenchy em tons de nude e champanhe com pormenores dourados. O ano passado, Brie Larson veio provar que esta não passa de mais uma teoria infundada, surgindo na passadeira vermelha com um vestido azul escuro da Gucci. Uma criação do novo designer da marca, Alessandro Michele.
As únicas exceções ao nude e ao branco foram Meryl Streep que, em 2012, optou por um vestido comprido dourado e Juliane Moore, que em 2015 usou uma criação Chanel em preto e branco. Se não tivesse sido a atriz de «La la land» a ganhar o Óscar, das restantes nomeadas apenas Isabelle Huppert, com um vestido branco de Armani Privé cravejado com cristais Swarovski, cumpriria esta tradição.
Ruth Negga surgiu na passadeira vermelha com um vestido encarnado de Valentino e Meryl Streep, que foi criticada pela entourage de Karl Lagerfeld por ter decidido à última da hora trocar um vestido da Chanel por um fato com calças de Elie Saab, preferiu o azul petróleo. Um modelo com decote à barco com pedras bordadas, complementado com um cinto. «Um look clássico e elegante», elogiou o The Telegraph.
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