85% dos portugueses preocupa-se com o excesso de gordura no abdómen. Em segundo lugar, surgem os flancos, com 57%. E, em terceiro, o peito masculino, um problema apontado por 36% dos homens inquiridos. No caso das mulheres, de acordo com um estudo internacional, hoje divulgado em comunicado por uma empresa farmacêutica, 33% aponta o aspeto exterior das coxas e 30% a parte interior das mesmas.

Segundo as conclusões do "CoolSculpting Consumer Awareness, Marketing Sizing, and Attitudinal Insights Study" da Allergan, 27% da população feminina preocupa-se ainda com o duplo queixo e 26% com o excesso de gordura nos braços. Um quarto das mulheres, 25%, referiu ainda os chamados papos do sutiã. Os números não surpreendem Luísa Magalhães Ramos, especialista em cirurgia plástica, reconstrutiva e estética.

A pressão social e a ditadura da imagem a que estamos sujeitos justificam os números elevados. "As redes sociais influenciam a nossa aparência física porque existe uma maior exposição da mesma", comenta a cirurgiã plástica. Segundo um estudo realizado em Portugal, 44% dos portugueses admite mesmo a possibilidade de fazer um tratamento não-cirúrgico num prazo de dois anos para eliminar a gordura localizada.

10% assume não querer esperar tanto tempo e avançar num período máximo de seis meses. "Nos últimos anos, a procura por tratamentos não invasivos para reduzir a gordura localizada aumentou e a prova são os resultados de um estudo realizado pela Allergan", anunciou hoje a empresa, que disponibiliza o CoolSculpting, a única tecnologia médica de criolipólise aprovada pelo regulador europeu, em comunicado.

"21% das mulheres portugueses confessa que evita eventos sociais devido à sua gordura corporal e a forma do seu corpo é deprimente para 22%. Além disso, 50% acha importante parecer bem nas fotografias e 44% nas redes sociais", refere ainda o documento. Além dos tratamentos estéticos, existem também alimentos que promovem a redução da gordura abdominal que preocupa a maioria, como pode ver de seguida.