Todas as mulheres tem uma marca de eleição. Para algumas é a Chanel, outras a Prada ou a Dior mas será que sabe a história que se esconde por detrás da sua mala de sonho?

Comecemos pela Louis Vuitton, conhecida por utilizar o seu monograma em quase todos os seus produtos, como é o caso das malas. O famoso modelo Speedy – usualmente conhecido como baú – foi a primeira mala a ser criada pela marca, tornando-se uma das it bags dos anos 30. Uma das curiosidades sobre esta peça é que anos mais tarde, a marca francesa produziu um modelo mais pequeno especialmente para atriz Audrey Hepburn.

Na mesma altura é projetada outra das malas mais desejadas do mundo: o modelo Kelly da Hermès. Prática, simples e fashion, foi criada nos anos 30 mas só adquiriu o estatuto de it bag em 1956. E tudo graças à princesa Grace Kelly, que a utilizou para esconder a sua gravidez dos fotógrafos e acabou por transformá-la num sucesso de vendas. Desta forma, a Hermès decidiu baptizar o modelo com o nome da princesa: ‘Kelly’.

Por exemplo, o icónico modelo 2.55 da Chanel ganhou este nome devido à data em que foi criada: em fevereiro de 1955. Já o próprio logótipo da marca – que são dois C entrelaçados – representa as iniciais do nome da criadora Coco Chanel.

Não se contentando com apenas uma mala icónica, nos anos 80 a Hermès lançou a Birkin, criada especialmente para a cantora e atriz Jane Birkin. Após uma conversa com Jean-Louis Dumas onde a atriz se queixava sobre o facto de as malas femininas não serem muito práticas e terem pouca arrumação, o presidente da marca francesa decidiu realizar o desejo de Jane criando o seu acessório de sonho. O modelo, batizado em honra da atriz, tornou-se um sucesso instantâneo. Hoje é considerada uma das malas mais populares do mundo.

À semelhança da Hermès, outras marcas começaram a baptizar as suas malas com nomes de mulheres poderosas e que influenciaram o mundo da moda. Por exemplo, em 1961 a marca italiana Gucci lançou o modelo “Jackie” em homenagem a Jacqueline Kennedy, mulher do presidente dos Estados Unidos, J.F. Kennedy. Em 2009 o modelo ganhou nova vida pelas mãos de Frida Giannni, rebatizada como New Jackie, disponível em diversas cores.

Também a Dior adotou a mesma ideia e decidiu rebatizar uma das suas malas como Lady Dior. O gesto foi um tributo à Princesa Diana, que após ter recebido a peça como presente de Bernardette Chirac, a transformou num dos maiores objetos de desejo dos anos 90.

Também na mesma década as vendas da Fendi dispararam após a personagem Carrie Bradshaw, da série ‘O Sexo e a Cidade’, ter aparecido com o modelo Baguette. De acordo com a revista Vogue, diz-se que em 1997 a marca vendeu 100 mil unidades deste modelo.

O ano 2000 foi marcado pelo lançamento do modelo City da Balenciaga: uma mala mais casual, com fechos em metal e perfeita para o dia a dia. Três anos depois, surge o modelo Baysweater da Mulberry que depressa se tornou num bestseller à semelhança da sua irmã, o modelo Alexa lançado em 2009.

A Luggage Tote da marca Céline foi outro dos lançamentos do ano, conquistando celebridades como Kim Kardashian, Miley Cyrus e Demi Lovato. Espaçosa e muito fashion, depressa se tornou um acessório indispensável para muitas mulheres.

Em 2016, a mala mais desejada parece pertencer à marca Gucci. O modelo Dyonisus conquistou o coração de milhares de fashionistas e celebridades. Resta saber, até ao final do ano, qual será a sua concorrente na disputa pelo título de ‘it-bag do momento’.

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