Há cada vez mais mulheres a recorrer à depilação a laser para acabar definitivamente com os pelos e para exibir umas pernas irrepreensivelmente lisas e sedosas, apesar destes procedimentos estéticos também poderem ser aplicados noutras partes. Entre os métodos de fotodepilação mais usados e mais procurados, inclusive por homens, estão a luz pulsada intensa (IPL) e o laser. Para saber que zonas do corpo podem ser depiladas através de cada um destes métodos, clique aqui.
As semelhanças entre a luz pulsada intensa (IPL) e o laser
- Ambos são métodos de fotodepilação (que significa depilação através de fontes de luz)
- O mecanismo através do qual depilam é o mesmo, aplicação de calor no folículo piloso
As diferenças
O laser é uma luz monocromática e de um único comprimento de onda (coerente). Já a luz pulsada intensa (IPL) utiliza luz de cores diferentes e um comprimento de onda variável e mais curto que os restantes lasers. Os chamados pulsos são gerados por uma lâmpada. A escolha do espetro mais adequado é feita através de filtros e de acordo com o tipo de pele do paciente.
Quando a pele é branca e o pelo fino, usam-se filtros curtos. Em contrapartida, utilizam-se filtros maiores quando a pele é morena e o pelo escuro. Este método é ideal para peles claras e pêlos finos, como por exemplo, para a depilação no rosto.
As vantagens de ambos os métodos
São seguros. Contam com a autorização das autoridades sanitárias da UE e da FDA, o regulador norte-americano. São quase permanentes. Oferecem uma depilação progressivamente definitiva do pelo. Ambos são ainda rápidos. Podem tratar grandes áreas do corpo em poucos minutos. E, numa mesma sessão, tratar várias zonas. Funcionam os dois para todo o tipo de peles, mesmo as muito pigmentadas.
Chegam de maneira eficaz ao folículo capilar sem serem absorvidos pela melanina da pele. Além disso, são indolores. O sistema de refrigeração e a selectividade da acção proporcionam um alívio relativo perante os possíveis incómodos técnicos. Podem ser personalizados. O tratamento adequa-se a cada pessoa, sendo compatível com patologias da pele como o Nevo de Becker, a pseudofoliculite ou ainda o hirsutismo, para citar apenas alguns.
Os inconvenientes destes métodos:
- Existem zonas onde o resultado não é definitivo, como é o caso do rosto.
- Não podem ser realizados com a pele bronzeada. É necessário deixar passar entre um a dois meses para fazer uma sessão.
- Não eliminam completamente o pelo muito fino e claro, nem sequer com a IPL.
- O pelo grisalho não responde à fotodepilação. Se o laser for mal utilizado, pode provocar queimaduras na pele.
- O preço continua a ser um obstáculo à sua massificação. Ainda não são tão baratos como seria desejável.
- Não podem ser utilizados em grávidas. Nem em pacientes tratados com isotretinoína ou fármacos fotossensibilizantes.
Texto: Madalena Alçada Baptista
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