A duração de um acto sexual dita a sua satisfação? Um estudo realizado por investigadores da Universidade Penn State, Estados Unidos, e divulgado pela BBC, diz que sim. Assim sendo, diz o estudo que uma relação sexual satisfatória dura entre três e 13 minutos. Já um acto sexual adequado dura entre três e sete minutos, um curto demais dura entre um a dois minutos, e uma relação muito longa dura entre dez e 30 minutos.

A pesquisa contou com a experiência e participação de 50 membros da Sociedade de Pesquisa e Terapia Sexual, incluindo psicólogos, médicos, assistentes sociais, terapeutas familiares e enfermeiras, que recolheram dados de milhares de pacientes durante décadas. O estudo foi publicado na revista “Journal of Sexual Medicine”.

«A interpretação de um homem ou de uma mulher do seu funcionamento sexual, ou do seu parceiro ou parceira tem como base crenças pessoais, fundamentadas em parte nas mensagens da sociedade», explicam os investigadores. «Infelizmente, a cultura popular actual reforçou estereótipos a respeito das actividades sexuais. E muitos homens e mulheres parecem acreditar na fantasia de um pénis enorme, erecções duras como uma pedra e relações que duram a noite toda», acrescentam.

O artigo da BBc recorda que pesquisas anteriores indicavam que uma grande percentagem de homens e mulheres gostaria que a relação sexual durasse 30 minutos ou mais. «Esta parece ser uma situação propícia à decepção e insatisfação», afirmou um dos autores da pesquisa, Eric Corty, da Universidade Penn State, à cadeia televisiva. «Com essa pesquisa, esperamos dissipar estas fantasias e encorajar homens e mulheres com informações realistas a respeito de relações sexuais aceitáveis, evitando decepções e problemas sexuais», acrescentou.

O estudo também poderá ajudar no tratamento de pessoas que já têm problemas sexuais. «Se um paciente está preocupado com a duração da relação, estas informações podem ajudar a afastar a preocupação com problemas físicos e fazer com que ele seja tratado, inicialmente, com aconselhamento, ao invés de com medicação», conclui Corty.

Fonte: BBC

03 de Abril de 2008