Recentemente foi divulgado um estudo do MyObserver em Portugal focado num dos públicos-alvo mais importantes: as mães. Este estudo concluiu que a blogosfera é o meio de eleição das mães portuguesas que procuram as respostas às suas dúvidas. Os temas mais procurados na internet são a maternidade (19,92%), a saúde (18,82%) e a alimentação (16,82%).

Já foi o tempo em que mulheres, muitas mães de primeira viagem, viviam na ignorância e com pudor de fazer perguntas difíceis aos amigos e familiares. Agora, as redes sociais funcionam como um veículo de informação privilegiado em que as respostas surgem quase ao mesmo tempo que as perguntas.

Quantas de nós, face a uma dúvida sobre a concepção, a gravidez ou com o bebé, em vez de pegarmos no telefone e ligarmos a alguém que nos é próximo, abrimos o Google primeiro? O importante é saber. Ver se outras pessoas passaram pelo mesmo. Se é “normal”.

Muitas mulheres preferem mesmo pesquisar e informar-se do que encontram na internet e só depois pedir conselhos ou procurar ajuda especializada… como um “afunilamento da informação”, onde só subsiste o que realmente interessa. Na maioria dos casos a opinião de pessoas que não conhecemos, de opinion leaders e os seus blogs e fóruns de mamãs e bebés, é constantemente valorizada por isso mesmo… não os conhecemos, logo não têm nada a esconder-nos, vão-nos dizer sempre a verdade.

No entanto, tem de existir um equilíbrio saudável nesta chuva de informação, pois nem tudo o que lemos na internet é verdade. Se por um lado é bom pesquisarmos, estudarmos na ânsia de tirarmos todas as dúvidas no menor tempo possível, por outro tem de estar munida de um sistema “anti-alarme”.

Este sistema é extremamente importante, principalmente quando estamos a tentar engravidar ou somos mães pela primeira vez. Ler testemunhos, casos reais ou mesmo apenas textos informativos sobre casos mais graves, doenças ou infertilidade pode ter o efeito inverso e transformar a sua sede de conhecimento em ansiedade e nervosismo, por vezes prejudiciais para o seu problema.

Aconselhamos que filtre a informação, escolha meios de confiança e tente não absorver os todos casos de insucesso. A blogosfera será sempre um “lugar” onde não se sentirá sozinha, tem é de escolher bem a sua companhia…

Acima de tudo, anote todas as perguntas e respostas que a internet lhe faculta, mas confirme-as com o seu médico. Apenas assim terá a certeza de estar a mais informada possível e capaz de enfrentar os seus receios da melhor forma possível.

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