
Os cientistas britânicos explicam que este grupo de doentes pode ser beneficiado com esse tipo de terapia, que não contempla o fármaco doxorrubicina, conhecido por provocar problemas cardíacos irreversíveis na vida adulta.
O estudo analisou 583 crianças com Tumor de Wilms em estadio II ou III, em risco intermédio de reincidência, entre 2001 e 2011, em 26 países europeus.
Os resultados mostraram que 96,5% das crianças em tratamento com a doxorrubicina sobreviveram cinco anos ou mais, em comparação com 95,8% das crianças que não foram tratadas com o composto.
Num relatório publicado na revista The Lancet, a equipa considera assim que a doxorrubicina pode ser eliminada do tratamento com segurança, sem risco de afetar as probabilidades de sobrevivência dos pacientes.
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